Interventor contratou empresa para atuar no Cruzeiro do Sul 3 dias antes do Raet
Em agosto, ÉPOCA mostrou que diretores do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), encarregado pelo Banco Central de gerir o Banco Cruzeiro do Sul, terceirizaram o serviço para uma microempresa com quem tinham relação. Essa empresa, a IMS, pertencia a um ex-sócio de Celso Antunes, então presidente do FGC. Antunes deixou o cargo uma semana depois que a operação foi revelada. Agora, descobre-se que o FGC celebrou o contrato com a IMS em 1o de junho de 2013, três dias antes de o Banco Central intervir no Cruzeiro do Sul. Antunes assina o contrato (abaixo) como “diretor” do Cruzeiro do Sul, quando o banco ainda estava em funcionamento sob o controle de seu dono, Luis Octavio Indio da Costa. Nos dois dias seguintes, Indio da Costa tentou vender o banco na sede do FGC na presença dos conselheiros da instituição, com o conhecimento do Banco Central. Consultado, o FGC diz que “determinou a apuração de todo o processo do Cruzeiro do Sul e não constatou procedimento que tenha causado prejuízo à instituição”.
Leia mais em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/02/
O Cruzeiro, na prática, já havia sido liquidado antes mesmo do dia 1º de junho de 2012, data em que se formalizou o contrato de prestação de serviços ligados à liquidação.
Quais foram as ṕartes que efetivamente participaram desse negócio escuso? Os diretores do FGC, sem dúvida, os empresários da prestadora contratada, isto é, aqueles mesmo diretores. De fora: os JÁ-EX-DONOS. Dentro: como personagem principal e indispensável, o pessoal da mais alta cúpula do BC. Sem este último, haveria como levar à frente toda essa empreitada (intervir, trocar de mãos o banco, nomear liquidante, tornar indisponíveis os bens, decretar a liquidação, leliloar os bens apreendidos, comunicar à polícia federal)?
Enfim, pela ótica desembaçada, o dinheiro investido, antes de ser sugado pelo rombo, foi-nos tomado pela prática do crime contra o patrimônio, executado por elementos sedentos de dinheiro, ligados a agentes públicos na mesma condição fisiológica.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/no-fgc/
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
11:23 Economia
Mudanças no FGC
favorito para ocupar, a partir de abril, o lugar de Antonio Carlos Bueno no comando do Fundo Garantidor de Créditos é Adalberto Schettert, ex-vice-presidente do Unibanco. Bueno deixa o cargo por não ter conseguido gerir o imbróglio da liquidação do Banco Cruzeiro do Sul.
Prezado jornalista trata-se da gestão temerária do FGC, no BCSUL, durante a RAET, onde os liquidantes inclusive foram destituídos.
Segue o link com a pauta do julgamento do dia 25/02.
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=18&data=07/02/2014
Veja o que consta na CVM:
http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/inqueritos/DetPasAndamento.asp?sg_uf=RJ&Ano=2013&NumProc=9990