Grupo Caoa recorrerá contra arresto de imóveis em processo sobre BVA
(Atualizada às 12h30 para incluir o retorno da KPMG)
O Grupo Caoa vai recorrer contra a decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que decretou o arresto de 19 imóveis vendidos pelo ex-presidente do Banco BVA Benedito Ivo Lodo Filho à rede de concessionárias.
“O Grupo Caoa informa que as operações com os imóveis foram totalmente legais e a empresa irá recorrer da decisão”, afirmou o grupo em nota enviada ao Valor.
A decisão da Justiça ocorre no âmbito da investigação de fraudes no banco BVA, que está em processo de liquidação. Segundo a decisão, assinada pelo juiz Daniel Carino Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, a escritura de compra e venda desses imóveis foi registrada durante a intervenção do banco BVA e, portanto, quando já havia sido decretada a indisponibilidade dos bens.
Também foram inseridos na decisão bens particulares do ex-presidente do banco e ativos financeiros da KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditoria do balanço do BVA. Segundo o documento, há evidências de negligência e imperícia por parte da empresa, além de ocultação de notícias sobre as fraudes.
Procurada, a KPMG informou, em nota, que tomou as providências cabíveis para reverter a situação e que continua operando normalmente. “Comunicamos que tomamos as providências cabíveis com apoio de nossos assessores jurídicos e estamos convictos que tal decisão será totalmente revertida”, disse a companhia ao Valor.
© 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A.
Leia mais em: