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Grant Thornton, agora sem limites

Auditoria 123A Grant Thornton não vai poupar esforços para recuperar espaço no mercado brasileiro, segundo o sócio da área de auditoria da firma, uma das seis maiores do setor de contabilidade mundial.

“Nosso plano é ser líder no segmento de pequenas e médias”, disse ao Valor Laércio Soto, em entrevista por telefone. Dinheiro para isso não será problema, segundo ele. “Não tem limite.”

A firma pretende marcar posição depois de ter perdido praticamente toda sua equipe no país. Em 30 de julho, todos os funcionários da Terco Grant Thornton foram avisados que os sócios haviam decidido se juntar à Ernst & Young, uma das chamadas quatro grandes do setor.

Havia rumores dentro da empresa e no mercado de que algo estava para acontecer. Ainda assim a cúpula mundial da Grant Thornton reagiu mal à notícia e disse ter sido pega de surpresa.

Em uma primeira reação, fechou em meados de agosto parceria com a Pryor Consulting Services, empresa especializada em consultoria, terceirização de contabilidade e assessoria tributária. A Pryor não tinha, no entanto, tradição na área de auditoria.

Jobelino Locateli, então presidente da Pryor, passou ao comando da agora chamada Grant Thornton Brasil.

O que não veio a público é que Soto, então diretor da área de auditoria, e outros cinco diretores haviam decidido ficar na “nova” Grant Thornton. “Entendemos que ia se perder um excelente caminho para todos nós”, disse, referindo-se ao mercado de pequenas e médias empresas.

No final, das cerca de 700 pessoas que foram para a Ernst & Young Terco, 60 “migraram” de volta para a Grant Thornton, segundo Soto. “Não tivemos de buscar nenhum profissional”, disse. “Fizemos anúncio e fomos procurados por cerca de 150 pessoas que estavam na Terco.”

A equipe de auditoria tem hoje 62 pessoas, com dois sócios: Soto, que antes esteve na Trevisan Grant Thornton e na Russell Bedford, e Marcos Sanches, que passou por PwC e BDO. Somada a equipe da Pryor, são 562 pessoas, das quais 18 sócios.

Para 2011, o objetivo é ambicioso: aumentar em 50% o faturamento, para R$ 90 milhões. A BDO, principal rival nesse segmento, fatura perto de R$ 100 milhões. Soto sabe que seu concorrente não está parado. “A Terco levou cinco anos para ser líder”, disse. “Temos tempo.”

Quanto à Ernst & Young Terco, que promete uma grande equipe dedicada a pequenas e médias, Soto diz ser mais rápido e ter melhor custo/benefício.

Para reforçar a estratégia, a firma promove amanhã um almoço para clientes liderado pelo executivo mundial, Ed Nusbaum, com a presença do economista Antonio Delfim Netto.

Fonte: Nelson Niero, Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.