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Cartões podem enfrentar US$ 300 mi em custos por roubo na Sony

imagesCACPVO68As operadoras de cartões de crédito podem enfrentar mais de 300 milhões de dólares em custos de substituição se os clientes afetados pela violação de dados na Sony decidirem solicitar a substituição de seus cartões.

Analistas haviam estimado anteriormente que o incidente custaria mais de 1,5 bilhão de dólares à Sony, mas esta é a primeira estimativa quanto ao valor dos prejuízos para as grandes bandeiras de cartões de crédito.

“Não é um valor insignificante”, disse Sanjay Sakhrani, analista da Keefe, Bruyette & Woods, à Reuters, durante uma conferência do setor de pagamentos em Miami Beach.

O FBI está trabalhando com promotores federais norte-americanos em San Diego para determinar os fatos e circunstâncias relacionados aos supostos crimes, declarou na quinta-feira Darrell Foxworth, porta-voz do FBI.

Cada cliente que tiver de substituir seu cartão pode custar às operadoras de cartões entre três e cinco dólares por cartão, disseram diversos analistas à Reuters, na quarta e quinta-feira. Os custos incluiriam o cartão em si, a remessa e diversos custos de atendimento ao cliente.

Em abril, hackers invadiram a PlayStation Network, da Sony, e roubaram nomes, endereços e possivelmente dados de cartões de crédito de 77 milhões de usuários. A Sony desativou a rede em 19 de abril, mas demorou cerca de uma semana para revelar que o sistema havia sido invadido por hackers e que dados de clientes podiam ter sido roubados.

As operadoras de cartões de crédito também podem perder negócios de clientes afetados pelo roubo de dados, mesmo que substituam os cartões rapidamente. Cartões novos demoram a ser ativados, e enquanto isso não acontece os clientes podem utilizar cartões diferentes, afirmou Julie Conroy McNelley, analista do Aite Group, em e-mail à Reuters na quinta-feira.

Os consumidores podem relutar em usar um cartão que vejam como de maior risco porque esteve envolvido em incidente de hacking, mesmo que a violação de segurança não seja responsabilidade da operadora do cartão, afirmou Conroy McNelley.

Fonte: IPC Digital, Reuters, Monitor de Fraudes

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.