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Cai lei que proíbe sacolas plásticas no varejo em São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista da cidade de São Paulo.

Com a lei sancionada em maio pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas do supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012, tempo dado para os estabelecimentos comerciais adaptarem seus procedimentos de embalagem.

A decisão de suspender a lei foi do desembargador Luiz Pantaleão, que atendeu ainda em junho ao pedido de liminar feito pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico. O argumento é que, além de ineficaz, a lei contraria o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio.

A Prefeitura de São Paulo recorreu da decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo, que só agora considerou improcedente as alegações e decidiu manter a liminar dada ao sindicato.

Segundo a prefeitura, a Procuradoria do Município vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.

Tribunal de Justiça de São Paulo decide manter suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas
Carol Guedes/Folhapress

Mesmo que não consiga suspender a decisão até janeiro, os principais supermercados de São Paulo fizeram um “acordo de cavalheiros” para banir o uso das sacolinhas plásticas no Estado a partir de 2012.

Costurado pela Apas (Associação Paulista dos Supermercados) no início do ano, o acordo foi visto como alternativa para contornar os questionamentos jurídicos previstos para a nova lei.

Em outras 20 cidades, o Sindicato da Indústria de Material Plástico teve sucesso ao entrar na Justiça com a ação semelhante para impedir a proibição do uso das sacolinhas plásticas.

Fonte: TONI SCIARRETTA, Folha de S.Paulo

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.

One thought on “Cai lei que proíbe sacolas plásticas no varejo em São Paulo

  • Flavia Morandini

    Este texto é do Professor Felipe Aquino, vale a pena a reflexão:

    Concordo com essa medida. O Papa Paulo VI disse que “o mundo vai mal
    porque quer dar soluções fáceis para problemas difíceis”. Isto é, não se
    cura câncer com novalgina.
    Dirigi por 20 anos o campus de Engenharia Química da USP de Lorena, SP.
    Sempre achei incompreensível eliminar as sacolas plásticas: um produto
    bom, barato, e em si mesmo nada tóxico e poluente. Seu mau uso sim, pode
    ser poluente, mas isso é problema de Educação e não de meio ambiente.
    Então, o que se deve fazer? Qual a solução correta? EDUCAR O POVO e não
    retirar a sacola útil, pratica, barata e confortável. Se for para proibir
    tudo que o povo não sabe usar corretamente, vamos ter de proibir a
    fabricação de motos, carros, revólveres, cerveja, vinho, remédios… e
    também todos os sacos plásticos além da sacola.
    Não conheço um só país por onde eu já tenha passado que proíbe a sacola.
    Mas em todos eles a educação é boa. Sacola no chão é multa na hora em
    alguns países.
    Há um provérbio chinês que diz: “Se queres colher por um ano semeia o
    grão; por dez anos, planta a árvore; por cem anos, educa o povo”. Quando o
    povo e o nosso governo vão aprender essa lição?
    Não nos deixemos enganar por soluções “fáceis, cômodas, baratas, e
    inócuas”; pois, entre elas está a eutanásia, o divórcio, e
    tantas falsidades e imoralidades…
    (Prof. Felipe Aquino)

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