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Anbima começa a divulgar índice de debêntures

AnbimaA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) começou a divulgar ontem em seu site um índice diário de cotação de debêntures. A iniciativa faz parte do conjunto de ações da entidade para fomentar o mercado secundário de títulos de renda fixa. Chamado de Índice de Debêntures da Anbima (IDA), o indicador será atualizado todas as manhãs a partir dos preços referentes às negociações do dia anterior.

Hoje há um estoque de R$ 153 bilhões em debêntures (excluindo-se aquelas emitidas por empresas de leasing) custodiadas na Cetip, mas o mercado secundário desse tipo de papel ainda é pequeno: em maio deste ano foi negociado um volume total de R$ 1,9 bilhão em 856 negócios.

A entidade acompanha diariamente a cotação desses papéis, e considera que um indicador publicado sistematicamente pode incentivar a comparação do desempenho das carteiras geridas pelos investidores a partir da variação do índice e atrair a atenção de investidores pessoa física.

“Este é um mercado de grandes investidores institucionais, e muitos ficam com os títulos retidos por muito tempo porque não sabem qual a aceitação do mercado”, diz Silvio Samuel, presidente de um dos subcomitês da Anbima.

Segundo ele, o índice é uma “semente que foi plantada para um momento em que as negociações estiverem mais aquecidas”. Como parâmetro, Samuel cita o Índice de Mercado Aberto (IMA), indicador que mede o desempenho de papéis públicos. Lançado em 2000, só passou a ser acompanhado de perto pelo mercado há cerca de dois anos.

O IDA, que considera apenas emissões no valor mínimo de R$ 100 milhões, agrega 112 séries de debêntures de 77 emissores diferentes e terá sua composição revisada mensalmente. Juntas, todas as debêntures – que têm de ter classificação de risco mínima equivalente a “BBB” (grau de investimento) – somam R$ 46 bilhões em valor de mercado.

O indicador é subdividido em três sub-índices, de acordo com os indexadores determinados nos papéis: DI (com peso de 78,2% na composição total), IPCA (15,5%) e IGP-M (6,3%).

Não há nenhuma debênture de empresa de leasing considerada na composição do índice atualmente, mas nada impede que elas façam parte da cartela final no futuro.

Fonte: Filipe Pacheco, Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.