Segunda fase da Operação Vícios vai investigar se houve lavagem de dinheiro no exterior
A Polícia Federal segue investigando a contratação irregular da empresa Sicpa Brasil Indústrias de Tintas e Sistemas, que é acusada de pagar propina para servidores da Casa da Moeda e da Receita Federal para ser escolhida em licitação. De acordo com a PF, a segunda fase da operação vai investigar a possibilidade de ter ocorrido crime de lavagem de dinheiro fora do país. Ainda segundo a PF, as polícias dos Estados Unidos e da Suíça já foram acionadas para colaborar com a investigação. Ainda na última quinta-feira (2), a possibilidade da entrada das polícias dos EUA e da Suíça foi antecipada pelo Jornal do Brasil. Há rumores de que duas multinacionais estariam envolvidas, sendo uma brasileira.
A operação foi deflagrada na última quarta-feira e investiga fraudes em contratos referentes à implantação do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), que compete à Casa da Moeda. O esquema teve início no ano de 2008, e foi denunciado à PF pelo próprio presidente da Casa da Moeda, que assumiu o cargo em 2012 e notou a irregularidade. Ao todo, o faturamento referente aos contratos firmados neste período chega aos R$ 6 bilhões.
Durante a primeira fase da operação foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. A Justiça também determinou a apreensão dos bens dos principais investigados, além da quebra dos sigilos fiscais e bancários. As investigações da primeira fase da operação contaram com a ajuda do Ministério Público nas investigações.
Operação Vícios investiga fraude em contratos de controle de bebidas
Na manhã desta quarta-feira (1º), a Polícia Federal, em conjunto com a Casa da Moeda e a Corregedoria – Geral do Ministério da Fazenda deflagrou a Operação Vícios, que tem como objetivo investigar fraudes em contratos referentes à implantação do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), que compete à Casa da Moeda. Desde o ano de 2008, quando o esquema teve início, o faturamento referente a esses contratos já ultrapassou a casa dos R$6 bilhões. Existem rumores de que duas multinacionais estariam envolvidas no esquema, sendo uma brasileira.
Ao todo, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Além dos mandados, a Justiça determinou também a apreensão dos bens dos principais investigados, e a quebra dos sigilos fiscais e bancários. A investigação também conta com o auxílio do Ministério Público Federal.
De acordo com a Polícia Federal, nos últimos seis anos, o faturamento referente a essa contratação ultrapassou R$6 bilhões. Segundo apontam os indícios, houve pagamento de aproximadamente R$100 milhões em propina para servidores da Receita Federal e para empregados da Casa da Moeda.
O sistema de controle teve inicio em 2008 por meio de contrato firmado por inexigibilidade de licitação, sob suspeita de direcionamento para uma empresa. Há indícios também de que a licitação mais recente, feita entre os anos de 2014 e 2015, também foi fraudada para beneficiar a mesma empresa de antes.
Também está sob investigação da Polícia Federal se a contratação de controle na produção de cigarros também seria objeto de fraude.
Através de nota, a Casa da Moeda informou que todos os envolvidos no caso serão exonerados do cargo, e caso seja comprovada a participação, serão demitidos.
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