Santander extinguirá marca Real nas agências no início de novembro
O Banco deve concluir todo os processo de integração no primeiro trimestre de 2011.
As agências do Banco Real vão passar a ter a marca Santander na primeira semana de novembro, disse há pouco à imprensa o presidente do banco, Fabio Barbosa. O banco espanhol vai mudar todas as fachadas das unidades de uma única vez em um evento que contará com a presença, em São Paulo, do presidente mundial do Santander, Emilio Botín.
O banco deve concluir todo o processo de integração no primeiro trimestre de 2011 dentro do cronograma previsto, segundo Barbosa, destacando que não ocorreu atraso. “Houve a reprogramação de alguns sistemas, mas para o cliente nada muda. Não houve rupturas”, disse o presidente do Santander.
Áreas como gestão de recursos, controladoria, seguros, caixas eletrônicos e atendimento a empresas já estão integradas. A área que fica para o início do ano que vem é a chamada “cash management”, que faz a gestão do caixa de empresas.
Nas agências do Real, a marca Santander já está na fachada das agências, mas ainda encoberta com uma bandeira com o nome Real. No evento, que deve ocorrer entre os dias 3 e 5 de novembro, esta bandeira vai ser retirada. Internamente, as unidades já passaram a ter a cor vermelha, usada mundialmente pelo Santander.
Novas agências
O banco espanhol planeja abrir 600 agências no Brasil em quatro anos. Só este ano são 120. “Vamos acelerar isso no ano que vem”, afirmou Barbosa, em reunião com analistas, na sede da BM&FBovespa.
Crédito
Crédito a pequena e média empresa e financiamento imobiliário são as duas linhas de crédito que devem ter maior crescimento nos próximos meses, avalia o presidente do banco.
Para atuar na área de pequena empresa, o Santander contratou 600 profissionais e reestruturou o segmento. Com isso, já no segundo trimestre, o banco começou a apresentar taxas mais robustas de expansão nessa modalidade. “Essa tendência continua”, disse Barbosa. No segmento imobiliário, o banco tem a experiência na matriz na Espanha, onde diz ser o financiamento habitacional muito mais desenvolvido que no Brasil.
Fonte: Altamiro Silva Junior, da Agência Estado