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Por que, para o Google, falhar é um investimento

O trabalho do diretor do laboratório de desenvolvimento e pesquisa do Google é falhar.

Para Astro Teller, diretor do laboratório X, as ideias mais criativas e inovadoras surgem apenas quando os funcionários não têm medo do fracasso. Além disso, esses projetos só darão certo se forem friamente testados contra a realidade – e muitos não passam dessa etapa.

Ele falou sobre por que o fracasso é tão importante em uma palestra no evento do TED, série de palestras sobre tecnologia, comportamento e design, em Vancouver, Canada.

Teller falou sobre os sonhos ambiciosos que o Google já perseguiu por meio do X, ou a fantástica fábrica de inovações do Google.

Para saber quais projetos revolucionários merecem o investimento, a regra é muito simples, disse Teller. “Achamos um problema enorme que afeta milhares de pessoas, sugerimos uma solução radical e buscamos uma tecnologia inovadora que consiga resolvê-lo”.

No entanto, a maior parte do tempo é gasta colocando os projetos à prova. “Passamos a maior parte do nosso tempo quebrando coisas e tentando provar que estamos errados”, disse ele.

“Começo o dia pensando alegremente ‘como podemos matar o nosso projeto hoje?’”, disse ele. Assim, o laboratório consegue selecionar apenas aqueles mais ambiciosos e com maior probabilidade de sucesso.

Tornar o fracasso aceitável e até desejável também incentiva funcionários a darem sugestões que parecem, a princípio, impossíveis. “A única forma de fazer com que pessoas trabalhem em coisas grandiosas e arriscadas, ideias audaciosas, é fazer com que falhar seja seguro”, disse ele.

Os fracassos

Só no ano passado, mais de 100 projetos foram terminados no laboratório. Um deles era uma fazenda vertical. A ideia era plantar, dentro de prédios, frutas e hortaliças de forma hidropônica, ou na água. Seria uma solução para o crescimento da população urbana no mundo e a consequente desnutrição.

No entanto, não era possível plantar arroz e grãos como trigo nos modelos que estavam sendo testados. Como esses são alimentos muito importantes para a alimentação humana, o projeto morreu.

Outro projeto que deu errado era o sonho de construir navios cargueiros extremamente leves. A ideia foi descartada porque os protótipos custariam muito caro.

Os sucessos

Entre os milhares de projetos que já foram pensados, avaliados, testados e que falharam, alguns poucos deram certo. Mas esses projetos podem mudar o mundo.

Os carros autônomos são um exemplo. Eles já andaram por mais de 1,6 milhão de quilômetros, sem nenhuma intervenção humana.

Outro exemplo é o Projeto Loon, que quer levar internet a regiões remotas por meio balões. Até chegar ao modelo ideal, o laboratório estourou todas as possibilidades e, no processo, explodiu muitos balões.

Em 2013, o projeto piloto lançou 30 balões a partir da Nova Zelândia. Esse ano, serão testados balões na Indonésia. Em cinco anos, mais de 5 bilhões de pessoas terão acesso à internet com os balões, promete o projeto.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.