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Operação da PF combate ao narcotráfico e lavagem de dinheiro

policia_federalPoliciais federais deflagraram, na manhã desta terça-feira (4), a operação denominada “Veraneio”, para combater o tráfico de entorpecentes em Mato Grosso e em outros três estados brasileiros.

De acordo com as informações preliminares, a organização criminosa que comandava o tráfico tinha como base central a cidade de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá).

Estão sendo cumpridos 48 mandados judiciais, sendo sete prisões temporárias, 17 conduções coercitivas e 24 buscas e apreensões, na cidades de Sorriso (420 km ao Norte da Capita), Pará de Minas, Formiga e Belo Horizonte (MG), São Paulo, Atibaia, Tatuí, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Ribeirão Preto (SP) e Manaus e Tabatinga (AM).

Os trabalhos da Polícia Federal são executados em Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Amazonas.

Conforme a PF, a Operação Veraneio, além do tráfico de drogas, visa a combater a lavagem de dinheiro no Brasil, Venezuela e Honduras. O dinheiro sujo era lavado nos dois últimos países.

As investigações iniciaram em 2011, e os agentes calculam que eram transportadas cerca de uma tonelada de cocaína por mês, entre a região de Apure, na Venezuela, fronteira com a Colômbia e dominada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), tendo como destino Honduras, visando a abastecer cartéis sediados no México.

Conforme as investigações, a quadrilha baseada em Sinop é a responsável pela aquisição de aeronaves no Brasil, adaptando-as ao transporte de cargas, adulteração do prefixo identificador e por todo o transporte entre a Venezuela e Honduras, onde abandonavam os aviões e retornavam ao país em voo comercial.

A operação conta com o apoio da Polícia de Honduras, da Força Aérea Colombiana e da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), responsáveis pela captura de aeronaves e apreensão de drogas em solo hondurenho, além da Força Aérea Brasileira (FAB).

Operação Veraneio

O nome da operação refere-se à coleção de veículos mantida pelo líder da organização criminosa. Os policiais acrescentaram que a pena para o crime de tráfico internacional de drogas pode variar entre 5 anos e 10 meses até 25 anos de reclusão.

O de associação para o tráfico internacional pode variar entre 3 anos e 6 meses até 16 anos e 8 meses de reclusão. O de lavagem de dinheiro transnacional pode variar entre 4 anos até 16 anos e 8 meses de reclusão. O de organização criminosa transnacional de 3 anos e 6 meses a 13 anos e 4 meses de reclusão.

Drogas e guerrilha

A Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que seria um dos elos da quadrilha desbaratada pela PF, é considerada a maior guerrilha da Colômbia e controla uma grande parte das áreas rurais do país.

Surgiu em 1964 como uma facção informal do Partido Comunista. As ideias iniciais da organização eram de lutar por uma revolução social.

Porém, nas últimas décadas, a Farc tem ajudado e protegido a produção de cocaína na Colômbia.

A Farc, que é composta por aproximadamente 10.000 combatentes, ataca o Governo colombiano por meio de sequestros, assassinatos e combate armado.

O grupo é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante táticas de guerrilha.

É membro do Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda da América Latina –  no Brasil, PSB, PC do B, PT, PC, além da CUT e do MST.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.