Onde estamos errando na contabilidade e na fraude contabil? Pessoas ou processos?
É importante conscientizar funcionários, colaboradores e gestores envolvidos nos processos sobre a responsabilidade de cada um, o que confere um sistema operacional mais seguro.
Há muito tempo procuram-se as melhores formas de proteção dos ativos das empresas. Como a fraude tem evoluído na mesma velocidade e em certos casos até mais rápido que a evolução corporativa, encontramos várias pesquisas realizadas com o intuito de mapear as causas das fraudes, mas será possível?
Com essa preocupação tão evidente e na busca de melhores formas de salvaguardar os ativos das empresas, o assunto de prevenção à fraude sempre está na mídia e ultimamente nos meios acadêmicos seja como tema de palestras, seja nas disciplinas de prevenção à fraude, gestão de riscos e governança corporativa, o que evidencia a necessidade de entendimento do perfil do fraudador e como as empresas tratam o assunto.
Vale a pena salientar que os controles internos são uma forma de identificação de possibilidades de fraudes além de outras formas de identificação. Por esse motivo adotamos a metodologia de melhores práticas e avaliação de necessidades de controles tendo como foco o controle interno e contábil.
Para melhor compreensão dessa visão, é necessário estabelecer níveis diferentes para tratamento sistêmico dos controles internos e contábeis, e para que possamos implementar um controle interno estratégico, algumas coisas são fundamentais no contexto estrutural, e para que a organização venha a se beneficiar do dimensionamento e do tratamento das outras possibilidades de controles, devem estar relacionados às diversas situações de risco a que estão expostas, variáveis sobre as quais esses controles devem agir para minimizar os efeitos.
Identificam-se essas necessidades e implementam-se procedimentos que assegurem as várias fases do processo decisório e do fluxo de informações para que se revistam da necessária confiabilidade na prevenção de perdas, na repressão aos crimes de fraude financeira, contábil e de lavagem de dinheiro, assuntos estes, tão evidenciados na mídia ultimamente. Não podemos ser surpreendidos com alternativas criadas a todo o momento, pois a cada fraude ocorrida, inúmeros serão os riscos envolvidos.
Ainda, sobre o tema de controles, não podemos deixar de evidenciar as fraudes ocorridas nos últimos anos, que demonstram ausência de controle, negligência operacional, ausência de índole e despreparo das auditorias e dos órgãos reguladores.
O que mais impressiona é a forma como as fraudes acontecem e são tratadas e como as mesmas causaram inúmeros prejuízos a colaboradores, investidores, governos e ao próprio mercado, sem contar a questão de imagem e reputação dos contadores, empresas de auditoria e órgãos reguladores.