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Odebrecht descontava propina de bônus de executivos

Logo da Odebrecht em construção no Peru
Odebrecht: delator comandou o Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propinas” (Janine Costa/Reuters)

O delator da Odebrecht Hilberto Mascarenhas, que comandou o Setor de Operações Estruturadas da empreiteira – o “departamento de propina” que, segundo ele, movimentou US$ 3,37 bilhões de 2006 a 2014 -, afirmou em depoimento que a empresa descontava dos bônus anuais pagos a executivos o valor de repasses irregulares feitos pela companhia.

“É possível que um executivo que não tivesse feito ou solicitado nenhum pagamento irregular ainda assim ganhasse bônus pelos resultados?”, questionou um dos procuradores.

“Sim, ele seria até mais premiado, com certeza, por não ter feito a empresa correr riscos”, respondeu Mascarenhas, durante depoimento no dia 15 de dezembro do ano passado.

Segundo o ex-executivo, parte do bônus era paga oficialmente e parte, via Setor de Operações Estruturadas.

“O setor fazia todos os pagamentos (da empresa) por fora, inclusive bônus”, afirmou o delator. “Os bônus, anuais, eram referentes a resultados que os executivos deram”, disse Mascarenhas.

Por dentro do assunto: Departamento de propinas da Odebrecht girou US$ 3,37 bi em 9 anos

Fonte: exame.abril.com.br – odebrecht-descontava-propina-de-bonus-de-executivos

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.