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Justiça mantém arresto de ativos da KPMG no caso da falência do BVA

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou e negou ontem um recurso da firma de auditoria KPMG, que pedia o cancelamento do arresto de ativos financeiros da empresa, dentro do processo que investiga fraudes no banco BVA. A instituição financeira teve sua falência decretada em setembro.

“Entendeu-se que a KPMG de alguma maneira tem responsabilidade e que, por ora, essa responsabilidade não é afastada. Eles vão ter o direito de se defender no processo”, afirmou o promotor Marco Antonio Marcondes Pereira, autor da ação contra a KPMG.

O Ministério Público do Estado de São Paulo havia pedido em primeira instância a condenação da KPMG e o arresto dos bens por responsabilidade na falência do BVA. A acusação era de que havia evidências de negligência e imperícia por parte da empresa, além de ocultação de notícias sobre fraudes que ocorriam no banco BVA.

Em julho, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou o arresto dos bens da auditoria e de todos os réus envolvidos no processo. Com a medida, o juiz Daniel Carnio Costa, que assinava a decisão, disse que a intenção era evitar o risco de que o patrimônio dos reús desaparecesse durante o curso da ação, prejudicando o ressarcimento do prejuízo, estimado em R$ 1,8 bilhão.

A KPMG entrou com o recurso, que foi julgado e negado ontem, em São Paulo. A empresa defendia sua imediata exclusão do processo, alegando que o seu trabalho de auditoria não apresenta erros ou fraudes.

Procurada pela reportagem, a KPMG se manifestou por meio de nota e disse que, por respeito e obediência às determinações legais, os inquéritos e processos administrativos devem ser tratados com reserva e sigilo. “Assim sendo, neste momento, a KPMG está impedida legalmente de se manifestar sobre o assunto”, disse a empresa.

Na nota, a companhia também destacou que realizou dentro das normas “os trabalhos de auditoria necessários à emissão de pareceres e relatórios”.

No mês passado, o Ministério Público do Estado de São Paulo decidiu voltar atrás em sua decisão que responsabilizava a KPMG por fraudes no Banco Cruzeiro do Sul e também requeria o arresto de seus bens.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.