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Infraestrutura atrai Itaú BBA na Colômbia

Com a presença de toda sua cúpula brasileira e três ex-presidentes de diferentes países como convidados, o Itaú BBA, unidade de atacado do maior banco privado nacional, oficializou ontem sua chegada à Colômbia. Depois de avaliar aquisições no país e assistir ao avanço de concorrentes, inclusive brasileiros, a instituição tenta fazer barulho na chegada.

O Itaú BBA Colômbia inicia as atividades com um aporte de US$ 200 milhões, o que o coloca de cara como o maior do país em capital entre as chamadas corporações financeiras, com licença para prestar serviços de banco de investimento e tesouraria. O evento para marcar o lançamento da unidade seria realizado na noite de ontem no Museo Nacional, o mais antigo do país e que passa a ser patrocinado pela instituição.

O Itaú optou por concentrar as atividades no país no segmento corporativo. O foco será semelhante ao do BBA no Brasil, em empresas com faturamento a partir de US$ 100 milhões ou que tenham projetos relevantes, afirma Ramiro González, responsável pelas operações do Itaú BBA na Colômbia. “Não queremos apenas emprestar dinheiro, mas também trabalhar com as companhias em projetos de impacto para o desenvolvimento do país”, afirma.

Considerada uma das economias mais promissoras da região, a Colômbia entrou no radar dos investidores internacionais diante do crescimento robusto e da estabilidade fiscal conquistados nos últimos anos. Apenas em 2012, o país atraiu quase US$ 16 bilhões em investimentos estrangeiros.

Assim como o Brasil, a Colômbia possui uma grande demanda por recursos para projetos de infraestrutura. Nos próximos dez anos, são esperados mais de US$ 50 bilhões em investimentos na área, segundo González. “Esses recursos precisam vir de outras fontes além da dívida bancária e local”, afirma. Entre os setores avaliados como mais atraentes, ele destaca as companhias que atuam com mineração, energia, petróleo e gás e outras áreas ligadas à infraestrutura.

O executivo argentino, que antes comandava as atividades da instituição no Chile, está no Itaú desde 2007, após a venda dos negócios do BankBoston na América Latina para o banco brasileiro.

O escritório na Colômbia começa com uma equipe de 35 pessoas, a maior parte formada por profissionais do próprio país. Foram pouco mais de dez meses até a aprovação das autoridades reguladoras locais.

Com licença para operar desde outubro passado, a unidade colombiana já vem participando de negócios em conjunto com a matriz brasileira, como o financiamento de projetos e captações de recursos via bônus no exterior, diz González.

Embora a atuação direta no país seja recente, das 600 empresas que podem se tornar potenciais clientes, aproximadamente 200 já possuem relação com o banco em outros mercados, de acordo com o executivo. A ideia, diz, é apresentar essas companhias a um universo de 700 grandes investidores institucionais da carteira da instituição com planos de ingressar na Colômbia.

Com a expansão para a Colômbia, o Itaú passa a ter atuação em quatro países da América do Sul além do Brasil, o que inclui Argentina, Chile e Peru.

*O repórter viajou a convite do Itaú BBA

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.