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Gigante mundial, Siemens ilustra necessidade de cerco a corruptores

Multinacional alemã demite presidente de filial brasileira por ‘graves contravenções’, entre as quais estaria o pagamento de propina. De passagem pelo Brasil, deputada grega acusa empresa de corromper autoridades na Grécia e reclama que corruptor recebe tratamento diferenciado em escândalos. Segundo ministro da CGU, organismos internacionais tentam, mas não conseguem engajar empresas na luta contra a corrupção.

A multinacional alemã Siemens, uma das maiores do mundo, demitiu na terça-feira (11) o presidente da filial brasileira, Adilson Primo, por “graves contravenções de diretrizes” da companhia. Entre as contravenções, suspeita-se de desvio de dinheiro da empresa e do pagamento de propina a agentes públicos.

Dias antes da demissão, a deputada socialista grega Sofia Sakorafa estivera no Brasil, a participar de detabes sobre a crise da dívida pública do país dela. Numa entrevista, acusara a multinacional de corromper políticos na Grécia e criticara algo que ela considera comum – mas errado – no mundo todo: uma certa vista grossa contra os corruptores privados.

“A gente fala de corrupção, mas nunca de corruptores. Tem sempre alguém que corrompe”, dissera Sofia, na tradução de um brasileiro que a acompanhara na entrevista, concedida na Câmara dos Deputados. “Vamos chegar ao ponto de falar o nome das empresas. A Siemens, maior empresa alemã, pagou propina na Grécia.”

Frequente representante brasileiro em encontros globais que debatem combate à corrupção, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, diz que há uma “grande preocupação dos organismos internacionais de engajar o setor privado nesse luta” e de incentivar “posturas de integridade corporativa”.

Mas, afirma o ministro, nenhum país conseguiu adotar medidas concretas contra a tentação corruptora das empresas.

No Brasil, o governo pretende coibir a corrupção ativa aprovando no Congresso lei que pune empresas corruptoras com sanções civis e administrativas. Um ano e meio depois de ter recebido o texto, a Câmara dos Deputados instalou na semana passada a comissão especial que vai examinar e votar o projeto.

O presidente da comissão, João Arruda (PMDB-PR), e o relator, Carlos Zarattini (PT-SP), dizem que pretende votar o projeto até o fim do ano.

Fonte: André Barroca -Carta Maior

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.