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Falar palavrão no trabalho (realmente) pega mal?

Muito comum no dia a dia das pessoas, o palavrão às vezes sai do ambiente casual e entra no escritório. Especialistas  concordam que o uso de uma linguagem mais vulgar depende muito da personalidade de quem fala e do contexto em que as pessoas estão inseridas.

Para Romaly de Carvalho, professora de etiqueta empresarial, a norma é clara: “Só pode xingar e falar palavrão em jogo do Brasil na Copa do Mundo”, brinca. “Somos todos humanos, tem gente que fala mais, que tem o hábito. Palavrão não é adequado, mas em um momento de descontração é compreensível e pode até ser engraçado”, completa.

Fernando Sabino, da consultoria Michael Page, concorda, mas é mais crítico em relação ao uso de palavras impróprias no trabalho: “O seu comportamento tem de ser como representante no ambiente corporativo. Falar palavrão não é o fim do mundo, acontece, mas você tem de tentar se comportar como um exemplo.”.

Para ele, existem situações mais informais no trabalho, como cafés e almoços, nas quais você conhece os interlocutores e pode agir com menos formalidade. “Mas no escritório o respeito tem de ser regra.”

Romaly não discorda, e ressalta que há ocasiões em que ser agressivo pode render processos: “Você não usa palavrão na hora da bronca, por exemplo. De jeito nenhum”, afirma.

A professora ainda comenta que falar palavrão não é para qualquer um. Além de depender da personalidade de quem fala e do contexto, pessoas que não estão em cargos mais elevados na hierarquia devem tomar cuidado. “Só corre menos risco quem está em cargo alto. Quem não está lá ainda pode comprometer a carreira”, diz.

Além disso, ela comenta que é preciso perceber a cultura da empresa: “Alguns escritórios mais formais admitem menos, profissões mais liberais ou que lidam com criatividade tendem a ser mais informais”.

É comum também que palavrões sejam utilizados em discursos motivacionais nas empresas. Mas Sabino acredita que não vale a pena recorrer a esse recurso. “Eu não posso correr o risco de ofender alguns para motivar outros. Sem contar que não há garantia que aqueles que não se ofenderam efetivamente se sentiram mais motivados pelo meu discurso grosseiro”, explica.

Se você for mulher, as pessoas tendem a ser ainda mais exigentes. “O mundo corporativo até está mais igualitário, mas quando a mulher fala palavrão, a surpresa é maior”, diz Sabino. Romaly concorda: “Falar palavrões pode denegrir a imagem da profissional”.

Fonte: Amanda Previdelli, de 

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.