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Estudo aponta como a falta de pessoal qualificado em TI afeta as empresas

Resultados de pesquisa recente realizada pela Computer Technology Industry Association (CompTIA), mostram o impacto da escassez de habilidades de TI na rentabilidade das organizações, produtividade, inovação, velocidade do mercado, segurança e atendimento ao cliente.

O estudo, realizado online entre 15 de dezembro de 2011 e 23 janeiro de 2012, pediu a 502 gerentes de TI e de negócios nos EUA a avaliarem a escassez de competências dentro de seus departamentos de TI, o impacto dessas deficiências de mão-de-obra especializada em suas organizações, e como eles tentam resolver a escassez de talentos em TI.

Uma esmagadora maioria (93%) relatou alguma diferença entre as habilidades técnicas que suas equipes de TI possuem e as habilidades que suas empresas precisam. Desses 93%, 83% disseram que essa diferença é de pequena a moderada; já 9% afirmam que as habilidades de suas equipes de TI não chegam perto do que precisariam ser. Apenas 7% dos entrevistados acreditam que suas equipes de TI possuem as habilidades necessárias.

As habilidades que os entrevistados classificaram como as mais importantes para a TI, hoje, são as seguintes (todas foram apontadas como muito importante por mais de 70% dos pesquisados):

1 – rede/infraestrutura
2 – servidores/gestão de data center
3 – armazenamento/back-up
4 – cibersegurança
5 – banco de dados/gestão de informação
6 – help desk/suporte de TI
7 – telecomunicações/comunicações unificadas
8 – impressoras/copiadoras/fax
9 – analytics/negócios
10 – Web design e desenvolvimento

Como a a falta de competência de TI afeta as empresas

Oito em cada 10 líderes de TI e gerentes de negócios relatam que o déficit de competências dentro de seus departamentos de TI afetam pelo menos uma área de negócios.

Confira aqui o impacto da escassez de habilidades de TI sobre a produtividade de atendimento ao cliente, segurança, inovação, velocidade para o mercado e rentabilidade em empresas de pequeno, médio e grande porte (em pocentagem dos que dizem que a escassez das habilidades de TI dentro de suas organizações prejudica cada um dos itens).

Produtividade
As grandes empresas: 44%
Empresas de médio porte: 43%
Pequenas empresas: 41%

Atendimento ao Cliente

As grandes empresas: 33%
Empresas de médio porte: 34%
Pequenas empresas: 26%

Segurança
As grandes empresas: 32%
Empresas de médio porte: 39%
Pequenas empresas: 29%

Inovação / Desenvolvimento de Novos Produtos
As grandes empresas: 29%
Empresas de médio porte: 33%
Pequenas empresas: 23%

Velocidade para o mercado
As grandes empresas: 29%
Empresas de médio porte: 33
Pequenas empresas: 23

Rentabilidade
As grandes empresas: 15%
Empresas de médio porte: 15%
Pequenas empresas: 23%


Causas do déficit de competências

Pouco mais de 45% dos entrevistados acreditam que o ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico é o principal fator para a falta de habilidades de TI dentro de suas organizações. A tecnologia muda tão rápido que é difícil para os profissionais de TI manterem-se atualizados.

“A inovação ocorre mais rápido, os ciclos de vida dos produtos passaram a sermedidos em meses, em vez de anos e a concorrência do mercado nunca foi tão grande. Consequentemente, as organizações e as equipes de TI são pressionadas cada vez mais a decidirem onde investir o seu tempo limitado”, observa a pesquisa.

Outras causas do déficit de competências incluem:

– A falta de dinheiro do orçamento para o desenvolvimento profissional, citada por 43% dos pesquisados.

– A percepção de falta de melhoria que vem de treinamento, citada por 39% dos entrevistados

– A baixa remuneração de algumas funções da área de TI,  citada por 29%

– Dificuldade de fornecer treinamento durante o horário de trabalho, citada por 23%

– Concurso para um conjunto limitado de trabalhadores qualificados de TI, citada por 20%

Como as empresas a enfrentar o déficit de competências

Apesar da falta de recursos financeiros para a formação e a percepção de que as empresas investem pouco em treinamento, a formação ou reciclagem do pessoal de TI existente nas áreas onde faltam habilidades é forma como as organizações de grande porte tentam resolver a escassez de pessoal qualificado.

O método de treinamento mais popular ussdo pelos departamentos de TI é o online, empregado por 50% dos entrevistados. Quase sempre disponibilizado pelos fornecedores. O treinamento em sala de aula ficou em terceiro lugar (37%).

Quase quatro em cada dez (38%) entrevistados opta pela terceirização para lidar com a escassez de competências. As pequenas empresas são mais propensas a terceirizar enquanto as empresas maiores são mais propensas a investir em formação. Pouco mais de um quarto (28%) tentar resolver a escassez de competências contratando novos funcionários com as competências desejadas.

Fonte: Meridith Levinson, CIO/EUA

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.