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Empreendedor deve ‘investigar’ setor antes de abrir empresa

Para os empreendedores interessados em iniciar um negócio, o primeiro passo deve ser se informar sobre o setor de atuação pretendido, reunindo informações sobre fornecedores, concorrentes, clientela e outros aspectos relacionados ao funcionamento de uma empresa.

“É essencial um planejamento, estruturar um plano de negócios. É o que chamamos de plano de voo, saber quais os recursos necessários e os riscos na hora de formalizar uma empresa”, diz o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas), Alessandro Leite de Lima.

Ele enumera ainda a contratação de um contabilista e o desenvolvimento de uma mentalidade empresarial como dicas para o empreendedor que quer prosperar.

Segundo levantamento do Sebrae, a “mortalidade infantil” de micro e pequenas empresas já não é mais tão grande. Antes de 2005, de cada dez empreendimentos recém-abertos, metade fechava após os dois primeiros anos de atividade. Atualmente, sete em cada dez empresas conseguem sobreviver.

“O planejamento não deve ser algo que, após a formalização da empresa, fique guardado em uma gaveta. Tem de ficar sempre em cima da mesa, servindo como um guia. Mesmo que se vá adaptando os planos contidos nele”, ensina Lima.

ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento de marketing, no qual se apontam estratégias que serão adotadas pela empresa se destacar no mercado, e o financeiro também contam na avaliação das condições para se abrir um negócio.

Para começar a investir, o interessado normalmente busca financiamento e as opções de microcrédito em bancos privados ou públicos. É importante considerar, porém, as vantagens e condições para se tomar dinheiro emprestado das instituições financeiras.

“A pessoa deve ponderar qual a capacidade de pagamento da empresa e pesquisar as melhores linhas de crédito”, afirma Lima.

O consultor diz ainda que o empresário deve comparar as taxas de juros e negociar o período de carência (tempo em que se começa a amortizar a dívida acrescida dos juros).

Além de manter um fundo de reserva como precaução, já que os primeiros meses da empresa, muitas vezes, são os mais difíceis devido a despesas que podem ser maiores que as receitas.

“O empreendedor deve saber quais os recursos de que dispõe para a formalização, qual o capital de giro necessário. Nesse ponto, quanto menos ele depender de terceiros, melhor, pois nem sempre o negócio vai gerar retorno imediato”, diz o consultor do Sebrae.

Apesar de o Brasil ainda ter problemas, como o fato de o país ser o 179º lugar no mundo em relação à média de tempo para se conseguir abrir uma empresa (de acordo com relatório do Banco Mundial publicado neste ano são 119 dias), esse período vem diminuindo. A queda nos últimos cinco anos foi de 20%.

“Pode-se desistir ou repensar na hora de investir, mas é preciso lembrar que uma empresa formal tem mais chance de crédito, de parcerias, de potencial de crescimento, o que pode fazer o empreendedor aguardar o tempo necessário para abrir o negócio”, diz o consultor do Sebrae.

Fonte: Folha de S. Paulo

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.