Banco Lloyds alvo de fraude de 3 milhões de euros
Uma ex-chefe de segurança do grupo bancário britânico Lloyds admitiu esta terça-feira ter fraudado a instituição em 2,4 milhões de libras (três milhões de euros), disseram os advogados de acusação do caso.
No julgamento, que decorreu em Londres, Jessica Harper, de 50 anos, declarou-se culpada por ter passado faturas falsas durante um período de quatro anos, entre 2007 e 2011, tendo em seguida lavado o dinheiro, disseram os procuradores.
«Jessica Harper foi hoje condenada pelo tipo de crime que o banco a tinha contratado para combater», disse Sue Patten, chefe da divisão de fraude da procuradoria britânica, citada pela Lusa.
«Harper tinha que salvaguardar os interesses financeiros do banco. Em vez disso, apresentou faturas falsas, totalizando mais de 2,4 milhões de libras ao longo de um período de quatro anos».
A ex-responsável de segurança do banco, que só mais tarde conhecerá a sentença, liderava a divisão de segurança e proteção contra fraudes de banca eletrónica no grupo Lloyds.
Harper deu-se como culpada dos crimes de fraude e abuso de confiança, através da apresentação de faturas falsas para reclamar pagamentos de 2.463.750 libras, tendo-se também dado como culpada de um crime de lavagem de dinheiro.
Carol Hawley, advogada de defesa, disse que Harper iria vender a casa onde mora, no valor de 700.000 libras, para devolver algum do dinheiro roubado ao Lloyds.
Ex-chefe de segurança digital do Lloyds admite fraude de US$4 mi
Uma ex-chefe antifraudes do Lloyds admitiu nesta terça-feira ter cometido uma fraude de 2,5 milhões de libras (cerca de 4 milhões de dólares), no que promotores consideram como uma “grande quebra de confiança” contra o banco inglês.
Jessica Harper, que foi diretora interina do serviço antifraude e de segurança da unidade digital do banco, enfrenta uma potencial longa sentença de prisão após ter admitido culpa à Justiça por fraude e lavagem de dinheiro.
Harper, de 50 anos, apresentou documentos falsos para conseguir mais de 2,4 milhões de libras entre 2007 e 2011, de acordo com o que foi revelado à corte.
A ré confessa foi solta sob fiança e ainda será sentenciada.
O Lloyds, fortemente apoiado pelo governo britânico, não comentará o assunto enquanto o processo estiver em andamento. (Por Tim Castle)
Fonte: Agencia Financeira