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Falta de organização é a maior causa de falências entre pequenos empreendedores

Marcos Assi, professor da Trevisan Escola de NegóciosSeis em cada dez empresas que fecham as portas no estado de São Paulo enfrentaram problemas com o planejamento inicial ou com a gestão da operação. O dado faz parte do último levantamento realizado pelo Sebrae-SP para explicar os motivos da alta taxa de mortalidade dos pequenos e médios empreendimentos.

Segundo o estudo, realizado em 2009, 58% das empresas paulistas não sobrevivem aos primeiros cinco anos de atividade – 37% delas sequer passam do primeiro ano de vida. E a organização – ou melhor, a falta dela – é de longe a maior vilã dos empresários. Problema que piora quando se leva em consideração a competitividade cada vez maior do mercado.

Quando o momento econômico é de crescimento, o planejamento incorreto pode até mesmo ser encoberto pelas condições favoráveis. Entretanto, quando os mercados se tornam mais competitivos e restritivos, um planejamento equivocado pode colocar em risco recursos financeiros preciosos que não conseguem ser repostos”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP.

Segundo ele, o que está por trás da desorganização de parte dos empreendedores brasileiros é a falta de conhecimento sobre estratégias de administração e ferramentas de marketing. Exemplo disso é que 45% das empresas de pequeno porte afirmam que não têm informações sobre o tamanho do público que pretendem atingir ou sabem a respeito dos hábitos de consumo de seus clientes. Pior: entre 26% e 30% desconhecem dados sobre seus concorrentes, fornecedores ou sequer têm ideia do investimento necessário para tocar a operação.

Apesar disso, quando o assunto é planejar, o principal desafio do empreendedor está no bolso. “Sua maior dificuldade é com relação aos custos”, afirma Marcos Assi, professor da Trevisan Escola de Negócios. Para ele, basta entrar no campo contábil que o negócio descamba. “Fico temeroso quando converso com as pessoas e vejo que elas têm ideias muito boas, mas se esquecem de que tudo tem um preço, de que as ideias têm um valor. Muitos empresários com ótimos projetos começam a gastar demais e às vezes nem conseguem colocar o produto para funcionar”.

Fonte: Estadão PME

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.

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