Santander cria carteira para vender agências
Depois do Banco do Brasil, o Santander também decidiu se valer de um fundo imobiliário para vender suas agências bancárias e tirá-las do seu ativo fixo no balanço. A Caixa recorreu ao instrumento, mas com a intenção de expandir a rede de atendimento.
A oferta do fundo do Santander, no valor de até R$ 300 milhões, terá aplicação mínima de R$ 10 mil e o prazo para encerramento da distribuição é de até seis meses após a publicação do anúncio da emissão. O fundo Santander Agências será administrado pela Rio Bravo Investimentos e tem como objetivo a aquisição de agências e escritórios do Santander, que serão locados pela própria instituição.
O objetivo do banco com a desimobilização é reduzir custos com a propriedade de imóveis, e, ao mesmo tempo, obter um benefício tributário, uma vez que ao pagar aluguel para o fundo a instituição consegue abater a despesa do Imposto de Renda.
O Santander detinha no fim de junho 2.535 agências e índice de imobilização de 33,6%, de acordo com dados do Banco Central.
A Caixa também tem usado a estratégia para reduzir os ativos imobilizados no balanço e como forma de captar recursos para financiar as operações de crédito imobiliário. Além do fundo imobiliário para aquisição de agências da Caixa lançado em junho, com a previsão de captação de R$ 300 milhões, o banco acaba de registrar a oferta de um portfólio voltado para a aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
A carteira do CRI Caixa RB Capital terá um percentual mínimo de 50% do patrimônio investido em CRIs que têm como lastro créditos imobiliários da Caixa, voltados para o financiamento de imóveis residenciais.
A oferta poderá chegar a R$ 150 milhões e a aplicação mínima de R$ 20 mil. O fundo será gerido pela RB Capital.
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