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Riscos de fraudes na Internet das Coisas desafiarão operadoras de telecom

O mundo de hoje, cada vez mais conectado, está introduzindo uma variedade grande de elementos de comércio em objetos do cotidiano, dos automóveis aos medidores de energia. No entanto, a realidade de saber se estamos prontos para abraçar o conceito de Internet das Coisas (IoT) e aproveitá-lo ao máximo – a partir de uma perspectiva de receita – é bem diferente.

A Internet das Coisas está conduzindo progressivamente diferentes comportamentos e dinâmicas entre as empresas, trazendo com ela um novo conjunto de desafios e de perturbações – especialmente quando se considera o contexto de proteger clientes, ativos e receitas. Como resultado, a discussão sobre receita deixará de ser uma função puramente financeira. Haverão implicações para os gastos em TI e na cultura da empresa como um todo.

A progressão para a Internet das Coisas vai introduzir novos fabricantes de dispositivos e provedores de aplicações que a indústria de telecomunicações ainda não trabalhou e que não entende profundamente os riscos. Isto resultará em um risco adicional de segurança e fraude, uma vez que estas “partes confiáveis” terão de ser auditadas para garantir que as expectativas das operadoras sejam alcançadas.

Considerações para uma estratégia de gestão de risco bem-sucedida

Riscos de fraude e receita associados com a Internet das Coisas podem significar coisas diferentes para pessoas diferentes, dependendo de onde elas residem dentro da cadeia de fornecimento de produtos e serviços.

A fim de permanecer à frente da curva, as organizações precisam considerar e avaliar, com uma perspectiva de risco, quais elementos de sua exposição aos tipos de fraudes existentes irá aumentar (ou diminuir) como resultado do lançamento dos novos dispositivos e serviços, e entender todos os riscos que podem ser causados pela IoT; tanto os que podem resultar de falhas com a tecnologia quanto os que os fraudadores têm a possibilidade de ganhar com ataque ao serviço.

Como parte do ciclo de vida do produto e do serviço, as funções de fraude e de segurança terão de ser diretamente envolvidas na realização de “avaliações de risco de produtos e serviços” que são, em última instância, ligadas à definição das estratégias necessárias.

Ao fazer uma avaliação exaustiva dos riscos, as empresas podem garantir que estão adotando uma abordagem equilibrada, com tecnologia, pessoas e processos trabalhando juntos para criar uma estratégia eficaz.

Quais defesas podem ser definidas?

As operadoras têm a responsabilidade de armazenamento e gerenciamento de dados altamente sensíveis e confidenciais associados aos seus clientes e parceiros de negócios. Será necessário considerar a forma como estes novos dispositivos conectados à Internet das Coisas irão manter a integridade das informações armazenadas ou trocadas com seus parceiros.

Riscos para proteção de dados e privacidade deverão incluir o potencial de espionagem de outros usuários, os dados transmitidos de um dispositivo através da rede pelo fraudador que aparece como dispositivo do cliente, ou ID de rede, e informações fornecidas ilegalmente a terceiros.

Como temos visto, os fraudadores estão tornando-se cada vez mais inovadores, desenvolvendo novas técnicas mais efetivas para obter exatamente o que eles querem de serviços e produtos a que se dirigem. A internet das Coisas não será exceção.

As operadoras não podem nunca ser complacentes ou esquecer que estes fraudadores altamente organizados operam seus próprios negócios e precisam “servir” seus clientes. Seus modelos de negócio para cometer fraudes abrangem todos os tipos de tecnologia e atravessam fronteiras internacionais. Baseiam-se, tradicionalmente, na incapacidade das operadoras responderem e recuperarem-se em tempo hábil.

Um dos requisitos essenciais de negócio para as operadoras será considerar continuamente o risco, implementar modelos de fraude, segurança e proteção de riscos claramente definidos para a Internet das Coisas.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.