Risco operacional é principal preocupação das empresas

Durante o seminário “Gestão de Riscos Corporativos” da Amcham – SP (Câmara de Comércio Americana) 25,7%, dos 190 participantes, revelaram que o gerenciamento do risco operacional é a principal preocupação dos executivos. O risco operacional é entendido como probabilidade de uma empresa sofrer perdas decorrentes da falhas de processos internos, pessoas ou eventos externos.

Os participantes também apontaram como riscos relevantes para as empresas os de reputação e os de compliance (adequação às leis), com 18,6% dos votos. Os riscos de mercado, que envolve mudanças das condições setoriais que afetam todas as empresas, e os estratégicos, que gera um potencial de perdas causadas por modelos específicos de crescimento, receberam 15% dos votos.

A votação revelou que 33% das empresas responderam ter um departamento exclusivo como responsável pelo controle de perdas potenciais e 24% disseram que a gestão de risco é dirigida por uma área da organização ligada ao tema. Por outro lado, 22,5% dos executivos admitiram que suas empresas não realizam ações nesse sentido, enquanto 20,5% não têm um departamento exclusivo, mas que “todas as áreas do negócio realizam ações pontuais de gerenciamento de riscos”.

Desafios da área
Cerca de um terço dos participantes (32,2%) acredita que o desenvolvimento de uma cultura de gerenciamento de riscos é a maior dificuldade que a empresa encontrou para iniciar o programa. Enquanto 18,2% apontaram que integrar essa prática junto às principais áreas de negócio foi a parte mais complicada.

Para desenvolver a gestão de risco nas empresas, 23,3% afirmaram ser preciso gerar ações efetivas para diminuir os riscos inerentes ao negócio. Em contrapartida, desenvolver uma visão de médio e longo prazo e ampliar o foco para além da área financeira são grandes desafios, cada um recebeu 22% dos votos.

As questões ligadas á identificação de processos e modelos mais adequados ao perfil da empresa, com 16,8% e convencimento da alta gestão para o tema, com 14% também foram os itens mais lembrados.

Fonte:  Juliana Américo Lourenço da Silva, Infomoney