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Quatro passos obrigatórios na revisão dos SLAs

A necessidade de reavaliação dos modelos de SLA (acordo de nível de serviço, em português) firmados entre clientes e prestadoras de serviços terceirizados de TI é latente. Especialistas afirmam que as empresas avaliam esse tipo de cláusula apenas por questões técnicas e esquecem de analisar as implicações para o negócio.

A transformação dos SLAs atuais em regras que contemplem todas as áreas corporativas não é simples.  E o caminho deve seguir os seguintes passos:

1. Envolva as áreas de negócio
“Assim como a definição dos acordos de nível de serviço – precificação, legalidade, duração de contratos – é feita pela pela TI com a participação de outros departamentos da companhia (finanças, jurídico, entre outros), o mesmo deve acontecer com o monitoramento do nível dos serviços”, afirma o sócio da consultoria norte-americana de terceirização Pace Harmon, Steve Martin.

“Sem a participação dos departamentos que são diretamente impactados pelos serviços no processo de avaliação dos SLAs, os aspectos julgados pela contratante continuarão levando em conta apenas questões como disponibilidade e suporte”, diz ele.

2. Avalie a prioridade dos serviços
Nenhum fornecedor tem capacidade infinita de recursos e, por isso, é papel dos clientes identificar quais funções são mais estratégicas para sua operação e não podem ficar descobertas pelos SLAs.

No entanto, para evitar futuros conflitos, os gestores de TI devem definir quais as prioridades da companhia juntamente com os executivos de negócio. “Além disso, é preciso que os representantes dos departamentos envolvidos também assinem o contrato com a prestadora de serviços”, afirma Martin.

3. Direcione um profissional para a avaliação dos SLAs
Na maioria das vezes, o desafio de gerenciar globalmente os acordos de nível de serviços não pode ser superado apenas com participação de um fornecedor – já que a mesma companhia provavelmente terá contratos com diversas empresas de terceirização de TI.

Por isso, a empresa contratante deve alocar um profissional (com conhecimentos técnicos e de negócios) para gerenciar os SLAs de toda a organização. Esse executivo terá a missão de identificar as necessidades de cada departamento e traduzi-las para os fornecedores.

4. Avalie os acordos de nível de serviços constantemente
Geralmente os SLAs são definidos na ocasião da contratação dos fornecedores e permanecem com as mesmas determinações por muito tempo. Os negócios mudam, novas tecnologias surgem e as necessidades das companhias são alteradas por essas variáveis. Por isso, os acordos devem ser reavaliados periodicamente para que estejam sempre atuais.

Fonte: Stephanie Overby, CIO/EUA

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.