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Quadrilha falsificava Letras do Tesouro Nacional

policia_federalA Polícia Federal (PF) deflagrou ontem a Operação Grammata para reprimir crimes contra o sistema financeiro nacional e de falsidade documental, estelionato e lavagem de dinheiro por meio de compra e venda de Letras do Tesouro Nacional (LTNs). A PF cumpriu 33 mandados de busca e apreensão em seis Estados (Espírito Santo, Goiás, Minas, Rio Grande do Sul, Rio e São Paulo) e no Distrito Federal. Uma mulher, integrante do grupo, se fazia passar pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), corregedora nacional de Justiça.

Segundo a PF, a organização criminosa captava recursos de terceiros para serem empregados nas transações com títulos da dívida pública, notadamente LTNs da década de 1970, em sua maioria falsificadas. Lotes de títulos eram utilizados como lastro financeiro em financiamentos internacionais e como ativos para inflar patrimônio de empresas.

Os fraudadores prometiam reembolsos variáveis de 10 a 20 vezes sobre o valor investido. A ordem para vasculhar endereços residenciais e comerciais dos alvos da PF foi dada pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Ele acolheu pedido do delegado Rodrigo Sanford, que comanda a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da PF em São Paulo. Não foi decretada prisão de suspeitos, mas essa medida poderá ser tomada a partir do resultado das buscas.

Os federais apreenderam títulos da Dívida Pública “com indícios de falsificação”. Também foram encontrados documentos de financiamentos realizados no exterior – as transações teriam sido fechadas com uso dos títulos. “Foi apreendida farta documentação sobre os crimes investigados e mídias que serão analisadas”, comunicou a Polícia Federal, em nota.

Além dos títulos da Dívida Pública, os agentes da PF apreenderam documentos de financiamentos realizados no exterior, usando como garantia os títulos brasileiros. Em um dos endereços, no Rio Grande do Sul, os policiais encontraram até animais silvestres, como aves e tartarugas.

A investigação sobre as supostas fraudes começou em fevereiro do ano passado com o monitoramento de um grupo que atuava no Sul do País e com células espalhadas pelos outros estados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.