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Profissional ideal de TI é técnico com experiência em gestão

j0438691Homem, com idade entre 26 e 34 anos, graduado em tecnologia ou engenharia, mas com uma segunda formação em administração e marketing. Inglês fluente e, de preferência, uma experiência de estudo ou trabalho no exterior. Essas características compõem o perfil típico dos profissionais de tecnologia da informação (TI) que as companhias têm procurado.

“Antes, eram pessoas mais introspectivas, que falavam a linguagem dos bits e bytes. Agora, as empresas estão buscando pessoas com capacidade técnica e foco em negócios”, afirma Roberta Giuliano, sócia da Passarelli Consultores, especializada na seleção de executivos.

O técnico com ‘jeitão de nerd’ continua no escritório, mas ele começa a dividir espaço com funcionários que, além de entender de equipamento, software e afins, têm conhecimentos sobre o negócio da empresa. A mudança, mais visível à medida que se avança nos escalões superiores, é um reflexo da importância crescente que a TI assumiu dentro das companhias de todos os setores.

O Hospital Albert Einstein é um exemplo disso. A instituição está selecionando seu novo diretor de tecnologia. O candidato ideal deve ter experiência na gestão de TI, mas também capacidade para desenvolver aplicativos para a área médica.

Há sete meses, a petroquímica Braskem chamou Gustavo Ramos para comandar sua diretoria de tecnologia. Ex-diretor de relação com investidores da Bombril, o executivo construiu sua trajetória profissional em negócios e finanças, sem passagem anterior por qualquer departamento de TI.

Ramos afirma que essa “lacuna” em seu currículo pode até ser uma vantagem. “A visão que tenho de TI é baseada na minha experiência como usuário, o que torna mais fácil identificar como a área pode se aproximar das necessidades dos colaboradores e ser efetivamente estratégica para a empresa”, afirma.

Na avaliação do executivo, é justamente a busca por esse olhar diferenciado que tem levado muitas empresas a escolher profissionais sem histórico em temas tecnológicos.

Não por acaso, profissionais originários do setor de TI têm procurado especialização em cursos de administração e pós-graduação em negócios – que pode abrir para eles a possibilidade de transitar por outras áreas da companhia. “Existem técnicos se aprimorando em negócios e também profissionais fazendo o caminho contrário”, afirma Roberta.

A tendência é recente. Começou há cerca de ano e meio, segundo a consultora. “As empresas ainda estão montando estrutura para fazer esse diálogo acontecer”, diz ela. “Mas é uma mudança que não tem volta e que abrange todos os setores.”

O motor dessa mudança é o fato de que os projetos de inovação e de crescimento futuro das companhias passam, em grande medida, por decisões tecnológicas. Esse olhar híbrido entre negócios e tecnologia muitas vezes é necessário para que um lançamento seja viável. “As ideias de produtos estão deixando de sair do marketing e da área comercial e começam a surgir em TI”, diz Roberta.

É por isso que, segundo a consultora, profissionais de companhias como Submarino, UOL e Google – empresas pautadas pela tecnologia – estão entre os mais cobiçados no mercado.

Fonte: Moacir Drska e  Talita Moreira, Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.