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Problemas em bancos menores não colocam sistema em risco, diz Febraban

Os problemas recentes envolvendo bancos brasileiros de pequeno e médio portes são casos isolados, em sua maioria decorrentes de fraudes, e não colocam em risco o sistema financeiro do país. A afirmação foi feita pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, ao ser questionado sobre a intervenção decretada pelo Banco Central (BC) no BVA na sexta-feira.

“Os casos de falência de bancos pequenos não colocam em risco o sistema”, afirmou Portugal após participar do 2º Congresso Internacional de Gestão de Riscos, em São Paulo. “O sistema financeiro brasileiro é sólido, tem liquidez e grande capacidade de resistência a choques extremos.”

Segundo ele, os problemas detectados nessas instituições têm sido resolvidos de forma satisfatória pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e pelo BC.

Crise

Na abertura do evento, Portugal disse que o setor financeiro mundial ainda está aprendendo as lições da crise que começou em 2008. “As lições para nós do setor financeiro, epicentro da crise, ainda estão se desenvolvendo”, disse, acrescentando que a saída passa por inovação e ganhos de eficiência.

Segundo ele, o ambiente ficou volátil desde 2008 e a crise afetou o Brasil “de forma intensa, mas curta”. “Conseguimos sair rapidamente, e sem nenhum dano à nossa estrutura econômica e ao sistema financeiro”, destacou.

Regulação

Também presente, Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do BC, declarou que o Brasil está no topo da pirâmide em termos de excelência na supervisão do sistema financeiro.

De acordo com ele, a boa regulação permitiu que o país atravessasse a crise financeira internacional sem grandes choques internamente. “Nosso sistema financeiro é líquido, rentável e bem estabilizado”, afirmou Odilon dos Anjos, que substituiu o diretor do BC, Luiz Awazu Pereira da Silva, no congresso.

Ao se considerar o total de ativos das instituições financeiras brasileiras, disse Odilon dos Anjos, os bancos brasileiros também estão entre os mais líquidos do mundo e há baixo risco de contágio sistêmico em caso de problema em algum deles.

(Talita Moreira e Filipe Pacheco | Valor)

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.