Por que será que a maioria das empresas não inclui área de compliance em decisão estratégica
Segundo matéria do Valor Economico de 21/02/2017, por Letícia Arcoverde, onde, “embora programas de ética e compliance estejam ganhando espaço nas empresas, uma pesquisa global mostra que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que essas áreas consigam atuar de forma mais ampla, e não apenas com treinamentos e ferramentas pontuais”.
Em nossos trabalhos e aulas temos observado que quando o Compliance não conhece a estratégia do negócio, temos grandes problemas na gestão de compliancem e por esse motivo criei o diagrama de Assi para demonstrar as responsabilidades de todos na organização, e acaba ficando limitado somente a normas e leis, e tende a “atrapalhar” os processos com muita burocatização, portanto devemos facilitar para que o negócio aconteça dentro da lei, mas para isso devemos estar mais proximos do negócio e entende-lo melhor.
Ainda na matéria: “O levantamento da empresa de consultoria LRN contou com a participação de mais de 500 executivos da área de ética e compliance, a maior parte deles da América do Norte. De acordo com a pesquisa, altos executivos incluem as áreas de compliance em decisões estratégicas em menos da metade das empresas (49%). Ainda menos (45%) incluem o comportamento ético em avaliações de desempenho como pré requisito para uma promoção. Também fica em 50% o número de empresas onde a gerência média acredita ter a responsabilidade de avaliar riscos relativos a ética e compliance”.
Neste item anterior, vale salientar que a responsabilidade de compliance, não é de uma area especifica, mas é de todos na empresa, basta buscar entendimento no processo das três linhas de defesa do IIA Global.
Para concluir a matéria: “Ao avaliar a eficiência dos programas de ética e compliance das companhias participantes, a pesquisa aponta que aqueles com maior eficácia são os que conseguem fazer com que a atuação da área permeie outros departamentos e níveis da companhia. Para a maioria dos profissionais de compliance, os programas da área devem ser mais do que uma lista de pontos a serem atendidos e treinamentos pontuais, mas precisam saber comunicar de forma direta como os conceitos influenciam o comportamento diário dos funcionários. “As regras sozinhas não são suficientes para garantir uma cultura corporativa ética”, diz Susan Divers, consultora sênior da LRN”.
E esta semana fiz a leitura de um artigo da Liziê Barbosa no Linkedin que servirá de suporte para finalizarmos esta postagem: profissional-de-compliance-vai-alem-das-questões-juridicas
Fonte da Matéria: Valor Economico
Por Msc. Marcos Assi.