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Polícia Civil desmonta esquema milionário de financiamento de campanha eleitoral no DF

A Polícia Civil desbaratou um esquema milionário de lavagem de dinheiro para financiamento de campanhas eleitorais no Distrito Federal. Na primeira etapa, realizada ontem, dois políticos do Partido da Pátria Livre (PPL) são suspeitos de serem beneficiados pelas fraudes, que podem chegar a R$ 100 milhões. A deputada distrital Telma Rufino (PPL) e o ex-diretor do Transporte Urbano do DF (DFTrans) Marco Antônio Campanella são alvo da Operação Trick, que promete revelar a participação de outros políticos em futuras etapas da investigação. A Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também participa da operação.

A investigação conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) envolve 55 empresas fantasmas e 19 estabelecimentos reais. De acordo com o coordenador-geral da Corf, Jefferson Lisboa, os envolvidos na organização criminosa criavam empresas falsas com o intuito de pedir empréstimos ao Banco do Brasil, mas não pagavam pela operação, já que os estabelecimentos não existiam. Os pedidos variavam entre R$ 800 mil e R$ 1,4 milhão.

Para legalizar o dinheiro, os envolvidos faziam compras em mercados reais — responsáveis pelas emissões de notas frias. “Depois que o dinheiro do empréstimo caía em conta, os suspeitos faziam compras em estabelecimentos para os valores saírem limpos”, detalhou o delegado. Sérgio Eneas Silva, gerente de uma agência bancária em Taguatinga, é apontado pela Corf como um dos chefes do grupo. Ele facilitava a operação dentro do BB. Também é dono do bar e restaurante All Dublin, localizado em Águas Claras. No mesmo endereço estavam registradas duas empresas fantasmas.

O grupo também era chefiado por outros dois suspeitos. Rogério Gomes Amador e Edigard Eneas da Silva seriam mentores das criações das empresas fantasmas. Edigard foi nomeado, em 11 de abril de 2014, subsecretário de Qualificação e Capacitação Profissional da Secretaria de Estado de Trabalho do DF. Outro funcionário do Banco do Brasil, identificado como Gustavo Moura, é investigado como facilitador da organização criminosa. A Corf apura o quanto cada servidor recebia para articular as movimentações. “Outras pessoas também são investigadas por supostamente receberem dinheiro das empresas fantasmas após o empréstimo. Essa é a primeira fase da operação e será investigado o valor exato que cada beneficiário pode ter recebido”, diz Jefferson.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.