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Perdas dos bancos com fraude eletrônica devem recuar 7%, diz Febraban

As perdas dos bancos brasileiros causadas por fraudes eletrônicas devem chegar a R$ 1,4 bilhão até o fim do ano, montante 6,7% menor do que o registrado em 2011, quando os prejuízos somaram R$ 1,5 bilhão, segundo estimativas de César Faustino, coordenador da subcomissão de prevenção a fraudes eletrônicas da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Na avaliação de Marcelo Câmara, diretor setorial de prevenção a fraudes da Febraban, a queda é motivo de “comemoração”, pois ocorre concomitantemente com o aumento de 59% no número de contas e de 168% na quantidade de operações bancárias, em um intervalo de seis anos.

Segundo dados da pesquisa “Ciab Febraban – Setor Bancário em Números”, os gastos com tecnologia da informação atingiram R$ 18 bilhões em 2011, volume 27% maior que o registrado em 2009. Desse total, 10% foram destinados à prevenção de fraudes eletrônicas.

“Quaisquer anormalidades podem gerar alertas, que vão desde um simples contato feito pela agência até a paralisação da transação”, explica Faustino.

Principais fraudes

Entre as estratégias utilizadas pelos golpistas na internet, a principal é a de envio de “trojans”, que se instalam no computador do consumidor e roubam seus dados pessoais.

Essa modalidade de fraude, contudo, vem perdendo espaço para o “pishing”, que são mensagens instantâneas, e-mails e SMS que visam roubar os dados da vítima, e o “pharming”, direcionamento para páginas falsas na internet que simulam os canais oficias de empresas ou bancos e extraem informações do usuário.

Para se proteger dos golpes, a Febraban aconselha o usuário a conhecer bem o site do banco, manter o sistema operacional, o navegador e o antivírus atualizados, não abrir arquivos de origem duvidosa e não passar a senha bancária a ninguém por telefone, e-mail e SMS.

(Folhapress)

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.