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Os 15 comportamentos mais irritantes para se ter no trabalho

Conviver bem em grupo no ambiente de trabalho é uma arte em que nem todo mundo têm maestria.

É raro encontrar um profissional que não tenha uma história de difícil convivência e de atitudes irritantes de colegas de trabalho.

Pensando nisso, EXAME.com pediu a Maria Aparecida Araújo, proprietária da Etiqueta Empresarial Executive Manners Consulting, para citar os comportamentos que mais incomodam as pessoas no trabalho.

A lista é longa, confira e veja se você também não corre o risco de ser o chato do escritório:

1 Atrasar (sempre)

É difícil manter uma pontualidade britânica com engarrafamentos bem brasileiros para enfrentar todos os dias nos grandes centros urbanos. Mas, fazer do atraso a regra pode ser bem irritante para quem precisa ficar esperando.

“A noção de tempo, no Brasil, de maneira geral, não é muito rígida. É mais flexível”, diz a especialista em etiqueta profissional. Mas fazer do atraso a regra pode ser bem irritante para quem precisa ficar esperando.

2 Os indiscretos e os fofoqueiros

“Apesar de já ter ouvido pseudo-consultores dizerem que fofoca é saudável no ambiente de trabalho, porque permite que as novidades corram, geralmente só coisas depreciativas são propagadas”, diz Maria Aparecida.

Divulgar assuntos sigilosos e fazer perguntas deselegantes ou indiscretas também são fonte de desconforto no escritório, de acordo com ela.

3 Falar demais

Nada mais irritante do que estar concentrado em uma atividade e ser interrompido a todo o momento pelo colega que deseja contar os seus feitos e suas histórias deste  e de outros carnavais.

“Há pessoas que falam demais, sem se tocar que estão sendo desagradáveis”, diz Maria Aparecida.

E quando a sua mesa é de frente para o cantinho do café, obrigando-o a conviver com as rodinhas e os animados grupos de bate papo que se formam por ali?

Depois da quarta rodinha em menos de 2 horas, a irritação começa a dar sinais mais claros.

4 Conquistadores de plantão

Roupas insinuantes, atitudes provocantes. Este tipo de comportamento, de apostar na sedução para chegar onde se quer, também é observado pela especialista como um dos que mais incomodam.

5 Bajuladores, oportunistas, falsos e carreiristas

Alguns apostam na bajulação como meio de subir mais rápido na carreira. Nada mais irritante do que conviver com um colega de trabalho assim.

Outros lançam mão de estratégias oportunistas que muitas vezes acabam em homéricas “puxadas de tapete”. “E há os vulgos traíras”, acrescenta Maria Aparecida.

Uma atitude bastante comum do oportunista é manter o radar ligado para os erros, dos outros, é claro. “São pessoas que ficam atentas a qualquer falha e tiram partido disso para se promover”, explica. No mundo corporativo, também não faltam histórias de apropriação indébita de ideias e iniciativas.

E, por fim, os carreiristas, que identificam relações internas de poder e sabem muito bem tirar proveito delas.“Sob o lema ‘os fins justificam os meios’, são pessoas que se valem de expedientes escusos para subir na carreira”, explica Maria Aparecida.

6 Os piadistas

Senso de humor é uma virtude celebrável, mas há sempre aqueles que “perdem a mão” e partem para brincadeiras de mau gosto ou apostam em piadas que ofendem.

Escatologia e preconceito lideram a lista de temas que mais incomodam. “É preciso pensar que o senso de humor varia de pessoa para pessoa”, diz Maria Aparecida. O que faz um amigo “rolar de rir no chão” pode ofender um colega de trabalho.

7 Encher a caixa de e-mails com mensagens desnecessárias

Ainda há quem considere o e-mail corporativo uma espécie de WhatsApp do escritório. Sobrecarregar a caixa de entrada dos colegas com mensagens desnecessárias dentro e fora do expediente tira muita gente do sério.

“Muitas vezes pessoas que não fazem parte do contexto são incluídas nos destinatários”, diz Maria Aparecida.

8 Sobrecarregar o olfato alheio

Incenso, plantas aromáticas, perfumes e odores corporais acentuados incomodam o nariz alheio.

Alimentos com cheio forte também deveriam ser banidos da mesa de trabalho. “Cabe também às empresas prover um local adequado especificamente para refeições dos funcionários”, diz Maria Aparecida.

9 Os barulhentos

Ninguém quer um clima de silêncio sepulcral no escritório. Mas muito barulho por nada é irritante.

Em tempos de espaços amplos e coletivos de trabalho, celulares de tocam alto e insistentemente, conversas no modo viva-voz e gritaria são grandes vilões da concentração.

O mesmo ocorre com aqueles barulhinhos obsessivos. “Tamborilar os dedos, bater a caneta, amassar embalagens e cantar alto”, cita a especialista.

10 Os pegajosos

Tem gente que adora encurtar a distância física. Abraçar, beijar, apostar na proximidade ao falar são hábitos que podem ser aceitáveis para uns e desagradáveis para outros, diz a especialista.

Tapinha nas costas, mão ao redor do pescoço e outros tipos de toques, comuns na cultura brasileira, podem incomodar quem não está acostumado ao “calor humano”.

11 Pegar o que é dos outros e não devolver

Voltar de férias pode ser um pesadelo para quem convive com pessoas deste tipo. É a sua cadeira que sumiu, as canetas que desapareceram, o mouse e o teclado que foram trocados na sua ausência.

Pedir dinheiro emprestado e nunca devolver também é um hábito irritante. “Estar sempre sem dinheiro no happy hour, mas comer e beber deixando que os outros paguem, por exemplo”, cita a especialista.

12 Quando adiar é o lema

A reunião que era para hoje, mas foi ficando para amanhã e que vai ser remarcada, depois de amanhã, para a próxima semana.
O projeto que não sai nunca no prazo, o relatório que era para a semana passada, mas será entregue na próxima.

Não é só no que diz respeito aos compromissos e reuniões que o atraso incomoda. Postergar a entrega de tarefa pode prejudicar uma equipe inteira, diz Maria Aparecida, assim como fazer tudo de última hora.

13 O sempre ausente

Quando a ausência não justificada é um hábito, o incômodo fica evidente. Afinal, para que não haja prejuízo nos processos alguém tem que trabalhar mais para que a falta do colega não prejudique a produtividade do setor ou do departamento.

14 O arrogante e/ou dono da verdade

Aquele profissional que se acha o máximo e conta vantagem o tempo inteiro não passa despercebido.

Seu comportamento irrita a todos os que percebem os contornos da sua arrogância. “São pessoas que querem se sobressair a qualquer preço”

Quem insiste em ser o dono da verdade também é notado pela chatice desse comportamento, logo de cara.

“Interrompem as pessoas, geralmente para contradizê-las. Criticam muito, e, na maior parte das vezes, quando têm plateia”, explica Maria Aparecida.

Um comportamento recorrente em pessoas deste tipo é humilhar as outras pessoas, diz a especialista. “Nas reuniões multinível, humilham os colaboradores de escalão mais baixo”, diz ela.

15 Os “caixas de Pandora” e os “profetas do Apocalipse”

Falar apenas coisas negativas, semear discórdia, jogar uns contra os outros. Estes são as principais “atribuições” dos profissionais classificados por Maria Aparecida como “caixas de Pandora” do escritório. “São pessoas muito nocivas e que acabam com o clima interno de qualquer empresa”, explica.

E quem se lembra da hiena Hardy, o símbolo máximo do pessimismo imortalizado nos desenhos Hanna Barbera ? “Ó vida, ó azar” é o seu bordão mais famoso. “Os Hardys do escritório são aqueles que só chegam dando notícia ruim e reclamam de tudo”, diz Maria Aparecida.

Demissões em massa, o novo chefe que é um monstro e a iminência de falência da empresa são algumas de suas notícias preferidas.

Leia mais em: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-15-comportamentos

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.