Notícias

MBA tem a missão de formar generalistas

Os estudantes brasileiros correm o risco de comprar gato por lebre na hora de escolher um MBA. Isso porque não há uma regulamentação sobre o que, exatamente, esse tipo de curso tem de oferecer –muitas escolas importam o nome, mas apresentam conteúdo distante do que é adotado internacionalmente.

No Brasil, esses programas são considerados de pós-graduação “lato sensu”, enquanto nos Estados Unidos eles equivalem ao mestrado e, na maior parte dos casos, exigem dedicação integral.

Muitos dos programas oferecidos com o selo de MBA são cursos de especialização, que podem ser positivos para aprender sobre áreas específicas, mas não dão ao executivo uma visão geral dos negócios, que é o objetivo dos programas de MBA (veja quadro nesta página).

“No MBA você precisa ter uma visão abrangente e crítica do empreendimento como um todo”, diz Armando Dal Colletto, diretor-executivo da Anamba (Associação Nacional de MBA).

QUALIDADE

Instituições como Insper, Ibmec-Rio, Fundação Dom Cabral, FIA (Fundação Instituto de Administração) e Fundação Getulio Vargas têm programas credenciados pela Amba (Associação de MBAs), uma das principais organizações que atestam a qualidade dessas escolas.

Têm o selo da Anamba, que analisa cursos oferecidos no Brasil, programas de escolas como BSP, Fecap, FIA, Insper, Katz Graduate School of Business e Escola de Administração da UFRGS.

Na hora de escolher em que curso irá se matricular, verifique se ele inclui disciplinas como ética, finanças, operações, recursos humanos, economia, marketing, liderança e estratégia.

A Anamba recomenda que ao menos 360 horas sejam dedicadas a matérias mais generalistas. No total, o MBA deve ter no mínimo 480 horas de aula, mas o ideal é que esse número fique acima de 500, diz a associação.

“Não importa se é MBA em gastronomia ou corte e costura, o curso precisa preparar o indivíduo, que pode não saber muito de administração, a gerir um negócio”, afirma Silvio Laban, coordenador de MBAs do Insper.

Segundo especialistas, com o aumento no número de pessoas com esse título, as empresas dão preferência a candidatos que tenham feito o “MBA puro sangue”.

“Não basta mais só ter o diploma. É preciso ter um bom carimbo [o nome da instituição]”, diz Fabio Gallo, autor de livros sobre o tema.

Fonte: Felipe Maia, Folha de S.Paulo

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.