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José Dirceu e Vaccari viram réus na Lava Jato

PetrobrasTrês anos depois de ser condenado pelo caso do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu volta ao banco dos réus – agora no caso investigado pela  Operação Lava Jato.

Nesta terça-feira, o juiz Sérgio Moro aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) que acusa Dirceu e outras 14 pessoas de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o irmão do ex-ministro também passam a ser considerado réus no processo que apura desvios de recursos da estatal.

A denúncia aceita hoje por Sergio Moro refere-se a desvios da ordem de 53,8 milhões de reais e está relacionada com obras da Petrobras em três refinarias e uma unidade de tratamento de gás.

O ex-ministro da Casa Civil está preso desde o último dia 3 de agosto. No total, 17 pessoas foram acusadas pela Promotoria, mas Moro não aceitou a denúncia contra Camila Ramos, que é filha do ex-ministro da Casa Civil, e contra a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini, responsável pela reforma de um imóvel de Dirceu. Para o juiz, não há provas de que ambas tinham consciência de que receberam dinheiro de um esquema de corrupção.

De volta ao banco dos réus

De acordo com o despacho do juiz Sérgio Moro, Dirceu teria recebido, no mínimo, 11,8 milhões de reais do esquema considerando apenas os contratos fechados pela Engevix Engenharia. Os repasses foram feitos à empresa do ex-ministro, a JD Consultoria, por meio do lobista Milton Pascowitch.

Segundo a denúncia, Dirceu também teria usado dinheiro desviado da Petrobras para comprar um terço de um avião e dois imóveis em São Paulo (SP) e, para reformar um imóvel no bairro da Saúde também na capital paulista e outro em Vinhedo (SP).

Moro afirma, na decisão, que parte das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras era encaminhada a José Dirceu e a Fernando Moura, lobista ligado ao ex-ministro.

O MPF acusa Vaccari, que está preso desde o último dia 15 de abril, de intermediar o pagamento de propina  das empresas para o Partido dos Trabalhadores.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.