Gerentes processam ex-dono do Cruzeiro do Sul
Um grupo de gerentes do banco liquidado Cruzeiro do Sul se uniu a uma associação de clientes da instituição para processar o ex-controlador Luis Octavio Indio da Costa. A princípio, os novos aliados estavam em lados opostos. Foram os gerentes, afinal, que recomendaram a seus clientes que investissem em fundos que aplicavam em títulos de dívida emitidos pela empresa Patrimonial Maragato, pertencente a Indio da Costa.
Logo após a quebra do Cruzeiro do Sul, em junho de 2012, os cotistas descobriram que não conseguiriam recuperar seus recursos. Os gerentes foram acusados de induzir a clientela a erro. Mas, para escapar da acusação, passaram a colaborar com os clientes em seu processo contra Indio da Costa. Eles agora alegam ter sido levados por Indio da Costa a recomendar esse tipo de investimento, pois ganhavam altas comissões. E dizem que eles próprios perderam dinheiro por também ter investido em títulos da empresa de Indio. Procurado, Indio da Costa não quis comentar.
Leia mais em: http://exame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2014/02/03/processado-pelos-gerentes/
Sem a liquidação decretada pelo BC, conforme a sugestão mal intencionada do FGC,
o investimento estaria a zero?
Este é o momento para perguntar também: quem mais aproveitou com a bancarrota do Banco Cruzeiro do Sul? Não foi o FGC, que com ela saiu prejudicado, mas seus diretores à época. Dois deles caíram, após a descoberta do caso, mas a turma continua lá no Cruzeiro. Gostaram. Parece que familiares do sócio de um dos diretores, na empresa de liquidação, estão agora no RI do banco liquidado. E ninguém é ingênuo a ponto de pensar que a troca de liquidantes mudou alguma coisa.
Em poucos meses aqueles diretores do FGC faturaram R$ 70 milhões de reais, com a prestação de serviços de liquidação. Parece que o acidente de percurso, fez a sangria estancar; mas não acreditamos nisso, pois o FGC e o BC estão mais amigos do que nunca, concordam em tudo. Nunca se viu amizade mais sólida. Deve ser o dinheiro, que dá felicidader, mais ainda com os outros bancos liquidados.
Para ganhar a dinheirama, que equivale ao prêmio da loteria elevado à enésima potência, forçaram a liquidação do BCSUL. Nem pensar em prejuízo de investidores, muito menos em desemprego de trabalhadores. Era fácil, bastava dizer para a mídia que o Cruzeiro era pequeno e que representava uma parcela verdadeiramente ínfima.
Tudo vale quando se tem uma meta: buscar o conforto de seus familiares e das várias gerações seguintes. Mais vale cuidar do próprio bolso que zelar por algo tão abstrato como o Sistema Financeiro Nacional.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2014/02/bchegou-antes-do-bcb-interventor-contratou-empresa-para-atuar-no-cruzeiro-do-sul-tres-dias-antes-do-raet.html
Interventor contratou empresa para atuar no Cruzeiro do Sul 3 dias antes do Raet. Prezado jornalista trata-se da gestão temerária do FGC, no BCSUL, durante a RAET, onde os liquidantes inclusive foram destituídos.
Segue o link com a pauta do julgamento do dia 25/02. http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=18&data=07/02/2014