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Fundo de pensão Aerus entra em liquidação extrajudicial

Aposentados do Fundo de Pensão Aerus fazem vigília para acompanhar o julgamento da Ação de Defasagem Tarifária pelo STF – Foto por Tânia Rêgo/Agência Brasil

O fundo de pensão Aerus, que administrava planos de previdência privada de empresas como Varig e Transbrasil, teve a liquidação extrajudicial decretada. A decisão da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira.

Com a medida, todos os 15 mil aposentados e pensionistas têm preferência de recebimento. Anteriormente, caso um trabalhador da ativa entrasse com processo na Justiça e ganhasse, poderia ter o dinheiro depositado para seu pagamento. Agora, entra numa fila de credores.

“(A liquidação extrajudicial) não beneficia a todos porque não há dinheiro suficiente”, afirma o liquidante do fundo, José Pereira Filho.

O Aerus está sob intervenção desde 2006, quando aVarig entrou em recuperação judicial.

Após aposentados e pensionistas estão na sequência da ordem de prioridade de recebimento a correção monetária dos benefícios deles e, em seguida, os trabalhadores ativos.

“Isso se o dinheiro for suficiente para pagar todos.” Ele não fez estimativa de quanto há em ativos. Outro efeito da liquidação extrajudicial é a suspensão de multa e juros das dívidas.

“Num primeiro momento, não foi feito isso porque tinha planos bons e ruins. Ajustamos a situação dos bons (transferidos para outras entidades). E agora só restam os planos que estão em situação difícil. Com isso tínhamos que fazer a liquidação”, afirmou.

Em 2006, eram 30 planos. Hoje são 22 planos. “É uma decisão positiva para os aposentados e pensionistas. Vai evitar penhoras online, um plano teria que cobrir o outro. Isso já não ocorre mais.” Pereira diz que há duas categorias de planos. A primeira está em pior situação. Nesse caso, os aposentados e pensionistas recebem 10% do valor devido, com previsão de esgotamento dos recursos em alguns meses.

Há ainda aqueles que fazem parte da outra categoria, que recebem 60% do valor devido, sendo que o pagamento ocorrerá ainda por “alguns anos”, diz o liquidante.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.