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Em dez anos, internet terá 50 bilhões de dispositivos conectados

E-mail 2Um estudo feito pela Ericsson estima que em 2020 o mundo terá 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, ante 5 bilhões hoje. Na conta estão incluídos telefones celulares, computadores, carros, eletrodomésticos, sistemas de vigilância e monitoramento de pacientes.

“Basicamente tudo que puder se beneficiar de mandar e receber dados, ou se ligar com o mundo externo estará conectado”, diz Jesper Rhode, diretor de inovação da Ericsson para América Latina. No Brasil, a projeção é de que sejam 2 bilhões de dispositivos conectados.

Para Rhode, os números são até modestos se for levado em consideração a velocidade com que as novas tecnologias estão chegando ao mercado. “No Brasil, por exemplo, o padrão GSM demorou algum tempo para ser adotado. A 3G veio um pouco mais rápida e a 4G virá mais rápida ainda”, diz.

Um dos fatores que explicam o otimismo de Rhode é a acelerada queda nos preços dos componentes eletrônicos. O executivo lembra que em 1998, quando a Ericsson lançou o sistema de comunicação sem fio Bluetooth, o custo de produção de um dispositivo de conexão estava em torno de US$ 25, enquanto hoje sai por menos de US$ 1.

A explosão de conexões trará, entretanto, grandes desafios para as operadoras. Uma pesquisa global da IBM mostra que o aumento no tráfego de dados e nos custos de manutenção e ampliação das redes nos próximos cinco anos não serão acompanhados pelo crescimento na rentabilidade. “Nos mercado maduros, não há mais muito espaço para aumentar as receitas”, diz Thais Marca, líder de consultoria em telecomunicações e mídia da IBM.

É por conta disso que operadoras como Telefónica e Portugal Telecom têm investido pesadamente em países emergentes como o Brasil. Regiões em crescimento oferecem oportunidades mais variadas.

Analisando as diversas variáveis que compõem o panorama do setor até 2015, a IBM traçou quatro cenários que podem se desenrolar para as operadoras em âmbito global.

A primeira é a queda na receita das teles nos países desenvolvidos, que leva a um cenário de consolidação entre as empresas para acalmar os ânimos dos investidores. Outra possibilidade é que diante de um cenário econômico incerto as operadoras sejam forçadas a dividir suas atividades em empresas diferentes de rede e serviços.

Os dois cenários com maior probabilidade de acontecer, no entanto, segundo a IBM, são o foco das operadoras em ofertas verticais de conectividade ponta a ponta; e a abertura da rede das teles para terceiros como forma de reduzir custos.

Por conta de seu crescimento, o Brasil tem um panorama distinto, segundo Thais. Os desafios no país estarão mais ligados à convergência de serviços e na forma como eles são cobrados do consumidor; à implantação de redes de maior velocidade (LTE e WiMax) e na forma como as operadoras lidam com as linhas pré e pós-pagas, que poderão estar num único chip.

Fonte: Gustavo Brigatto, Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.