Calotes caem tanto entre pessoas físicas quanto empresas, indica Itaú
O indicador dos calotes sofridos pelo Itaú Unibanco ficou em 4,2% entre abril e junho deste ano. Segundo a instituição, é o menor patamar desde a fusão com o Unibanco, retomando o nível observado em 2010.
O índice de inadimplência superior a 90 dias do Itaú Unibanco recuou 0,3 ponto percentual, em relação aos três primeiros meses deste ano, e um ponto percentual na comparação com o segundo trimestre de 2012.
O controle do nível de calotes é resultado da mudança no mix da carteira de crédito que a instituição vem promovendo, migrando de segmentos considerados mais arriscados, como o de crédito para aquisição de veículos, para outros vistos como mais seguros, a exemplo do imobiliário e do consignado.
A queda da inadimplência do Itaú Unibanco é superior à redução média do mercado em junho, que caiu 0,4 ponto percentual em 12 meses, segundo o Banco Central. Também é maior em relação ao Santander Brasil. Na divulgação do resultado trimestral nesta terça-feira, o banco espanhol reportou uma queda de 0,6 ponto da taxa de inadimplência em 12 meses.
A melhora do índice ocorreu em função das reduções de 0,4, quando comparadas com o trimestre anterior, e um ponto percentual, ante mesmo período de 2012, no indicador de inadimplência de empresas. A média geral também teve a contribuição do indicador de pessoas físicas, que recuou 0,3 e 0,9 ponto percentual em relação ao período anterior e ao segundo trimestre do ano passado.
Segundo o banco, não foi realizada cessão de crédito no segundo trimestre de 2013.
A contínua redução dos calotes levou o banco a um declínio de 20,2% das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa no segundo trimestre ante igual período de 2012, totalizando R$ 4,912 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o recuo foi de 0,6%.
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