BC encerra liquidação extrajudicial da Titur Corretora de Câmbio
O Banco Central encerrou, por meio de ato do presidente de número 1.323, a liquidação extrajudicial da Titur Corretora de Câmbio. Para esta decisão, o BC considerou a apresentação de garantias suficientes da corretora para pagamento de todos os créditos habilitados no Quadro Geral de Credores. Além disso, levou em conta a adoção de providências a cargo do liquidante e dos controladores para transformação da liquidação extrajudicial da sociedade em ordinária.
O ato do presidente foi publicado nesta quinta-feira, 21, no BC Correio, sistema de comunicação da instituição com o mercado financeiro. Com o ato, Sergio Luiz Borges de Azevedo fica dispensado da função de liquidante da Titur.
No início de julho, o BC já havia arquivado o inquérito contra a corretora, que estava em liquidação desde outubro do ano passado. A comissão de inquérito na Titur havia sido aberta em 4 de novembro do ano passado. Em março deste ano, o BC decidiu prorrogar o prazo final para a entrega do inquérito por 60 dias. O inquérito, no entanto, apurou que não houve prejuízo a credores e que, por isso, ocorreu o arquivamento.
Em 7 de outubro do ano passado, o regulador havia decretado a liquidação extrajudicial de quatro corretoras de câmbio e de uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) por indícios de crime de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores. Além da Titur, estavam na lista as corretoras Pioneer, Catedral e Midas, além da DTVM Previbank. Na ocasião, o BC informou que, juntas, essas instituições possuíam peso pequeno nos negócios, representando 0,1% do valor total das operações de câmbio do mercado primário.
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