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Bancos avaliam troca de presidente do conselho do FGC

Os bancos começam a avaliar nomes para a presidência do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade privada que garante os depósitos de pequenos investidores. Hoje o cargo é ocupado por Antonio Carlos Bueno de Camargo Silva, que está no FGC desde 1996.

Banqueiros das principais instituições do país que fazem parte do conselho consultivo do fundo estão avaliando alguns executivos neste momento para chefiar o conselho de administração. Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal integram o conselho consultivo, além do Alfa, como representante dos bancos médios.

Entre os nomes que estão sendo analisados pelos banqueiros estão os de alguns dos próprios integrantes do conselhos de administração. O órgão hoje conta com Hélio Ribeiro Duarte, Marcos Lisboa, Jairo Saddi, José Luiz Majolo e com o suplente Adalberto Schettert. Por enquanto, porém, nenhuma decisão foi tomada. Procurado pela reportagem, o FGC informou que não comentaria o assunto.

A alguns interlocutores, Bueno já vem manifestando sua vontade de se aposentar há algum tempo. Mas não é de se desprezar o fato de o executivo ter sofrido um certo desgaste à frente do FGC desde o ano passado.

Em agosto, Celso Antunes deixou o principal cargo da diretoria do fundo depois que vieram à tona informações sobre potenciais conflitos de interesse na terceirização de serviços do banco Cruzeiro do Sul, liquidado em setembro do ano passado.

Desde a saída de Antunes, o FGC busca também alguém para substitui-lo como diretor-executivo, cargo que equivale à presidência. Em outubro, o FGC chegou a contratar uma empresa de seleção de executivos para encontrar um novo diretor.

A diretoria do FGC conta hoje com dois integrantes: Fabio Mentone, egresso do Bradesco BBI, e Aparecida do Céu Ferreira Arriaga Santana. A ideia dos bancos é que o fundo conte com uma diretoria mais fortalecida, com pelo menos mais um integrante. A hipótese de Mentone vir a ocupar a liderança do FGC não é descartada também.

Todas essas mudanças estão sendo feitas no FGC depois de o fundo passar por um processo de reestruturação há mais de um ano, com a saída dos bancos do conselho de administração da entidade. Um dos principais objetivos da reforma foi evitar conflitos de interesses dos bancos.

Criado em 1995, o FGC garante até R$ 250 mil por depositante. Desde 2008, também assumiu um papel de dar liquidez a instituições financeiras, além de mais recentemente ter passado a equilibrar déficits patrimoniais e financiar aquisições. Em novembro, o fundo tinha um patrimônio de R$ 33,7 bilhões.

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.

One thought on “Bancos avaliam troca de presidente do conselho do FGC

  • Jose Francisco Miranda

    Homens como Bueno, Antunes e Lattaro, do FGC, & Cia., do BC, não deixarão saudades, a não ser para aqueles que com eles comungam, recebendo os louros com os incrementos adicionais.
    Mas será que esses três foram, ou irão, embora definitivamente? Homens dessa estirpe não costumam largar o osso, por mais mau cheiro que exalem as carnes entranhadas.
    De qualquer forma, após a tragédia do Banco Cruzeiro do Sul, forçada a acontecer pelo Antunes S.A., quando esse Cruzeiro não era capaz de inspirar sequer um drama, tais retirantes devem ter muito a usufruir. Até é bom que aproveitem a chance bravamente conquistada, pois igual essa jamais! O prato de mamão com açúcar mais doce que o mel, com certeza, não será servido àqueles que lhes substituirão, mesmo porque os prejudicados investidores, agora sem os seus patrimônios, pairam no ar, infestam e estragam tudo de bom que qualquer um faça por merecer.

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