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Ativismo hacker foi forte ao longo de 2011

Os ataques realizados contra os sites do Bradesco e do Itaú são um novo capítulo de uma história que esteve em evidência em 2011: o ativismo hacker. A ideia é usar a internet como ferramenta de protestos contra atos de corrupção e tentativas de limitar a liberdade na rede. Os ativistas são, em grande parte, jovens sem formação acadêmica nem ampla experiência profissional na área de tecnologia, que aprenderam muito do que sabem em fóruns na internet e que não costumam ter hierarquia nem estrutura de comando central – o que torna difícil a identificação de membros.

A divulgação de seus ideais é feita nas redes sociais por meio de vídeos, manifestos e denúncias contra empresas e governos. Mas a principal ferramenta para chamar atenção são os ataques de negação de serviço (DoS, na sigla em inglês), quando promovem uma quantidade tão grande de acessos a uma página que ocasiona uma sobrecarrega nos sistemas que a fazem funcionar – caso do Bradesco e Itaú. Segundo especialistas da área de segurança, esses ataques não trazem grandes impactos além da indisponibilidade do serviço.

No ano passado, órgãos de governo dos Estados Unidos (como o FBI), da Espanha e da Grã-Bretanha, além de empresas como Sony, Visa, Mastercard e até a rede de TV pública americana PBS foram vítimas. No Brasil, diversos ministérios, a Petrobras, prefeituras e até o Exército foram alvos. Na semana passada as ações voltaram ao noticiário por conta dos protestos contra os projetos de lei de combate à pirataria on-line e de proteção ao direito autoral, a Stop On-line Piracy Act (Sopa), e a Protect IP Act (Pipa), respectivamente, e o fechamento do site de compartilhamento de arquivos Megaupload.

Mas o discurso politizado dos ativistas hackers pode ser considerado vago, frágil e truculento em alguns momentos. No caso do ataque à PBS, por exemplo, a ação aconteceu após a exibição de um documentário que desagradou os hackers. Para especialistas, a desorganização e a fragilidade ideológica desses grupos abre espaço para que os ataques abandonem o tom político e evoluam para ações com objetivo de ganho financeiro.

Fonte: Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.