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Anefac critica falta de transparência no caso PanAmericano

PanamericanoFaltam informações e transparência no caso do banco PanAmericano. A afirmação é do diretor de economia da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti.

Segundo o especialista, o mercado ainda espera o esclarecimento de muitas questões que envolveram o rombo da instituição, agora estimado em R$ 4 bilhões.

O caso colocou luz sobre a capacidade de as auditorias em captarem fraudes. Vertamatti afirma que tem caído a qualidade dos trabalhos das auditorias no Brasil, diante da pressão sobre os custos dos serviços, que têm sido remunerados de forma insuficiente.

“Hoje a auditoria está muito mais voltada para cumprir procedimentos, do que fazer a função de auditar propriamente”, acrescentou um executivo do setor, que preferiu não se identificar.

Vertamatti criticou também o sistema de rodízio obrigatório de auditorias, a cada cinco anos, para as companhias abertas. Ontem, a presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, informou que o sistema será mantido, exceto para as instituições financeiras, cuja substituição obrigatória foi eliminada pelo Banco Central em 2008.

“Sou contra o rodízio. Ele vai continuar pressionando o auditor a fazer um serviço rápido. As próprias auditorias já fazem rodízio de seus técnicos”, enfatiza Vertamatti.

O presidente da empresa de auditoria Directa, Ernesto Rubens Gelbcke, por outro lado, lembra que o mercado está muito concentrado nas grandes auditorias e o rodízio gera a oportunidade de as demais companhias atuarem.

A CVM divulgou na sexta-feira que incluiu as empresas de auditoria no Plano Bienal de Supervisão Baseado em Risco, o que promove a inspeção mais intensa das atividades dessas instituições.

Ontem, foi fechada a venda do banco para o BTG Pactual, que passa a ser responsável pela dívida do PanAmericano com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

A Anefac anunciou hoje sua nova diretoria. O presidente para a gestão 2011 da associação será João Carlos Castilho Garcia.

Fonte: Vanessa Dezem, Valor Economico

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.