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Varejo investe em prevenção de perdas para recuperar os lucros

Com a retomada da inflação, seu impacto no consumo e nas negociações de preços com a indústria, cresce a atenção do varejo para a área de prevenção de perdas, que pode fazer a diferença na hora de contabilizar os lucros.

Estudo do Provar (Programa de Administração de Varejo), da Fia-USP, mostra que as perdas do varejo chegaram a 1,76% do faturamento em 2011, dado mais recente disponível. O percentual representou R$ 18,5 milhões.

Participaram do levantamento 275 empresas, que, juntas, reúnem 4.486 lojas e 413 centros de distribuição.

Nos Estados Unidos, o índice de perdas foi 1,41% do faturamento do setor varejista naquele mesmo ano.

Entre as principais causas das perdas são considerados fatores externos (como furtos de clientes, problemas com fornecedores) e internos (como produtos danificados por funcionários, problemas de validade vencida).

Por segmento, foram os supermercados que apresentaram o maior índice de perdas: 1,96% do faturamento se traduziu em desperdício, ligeiramente acima da média.

Na área de farmácias e drogarias o índice foi de 0,38%. E no grupo chamado de “outros” (inclui construção civil, lojas de conveniência e roupas) foi registrado o menor percentual, de 0,19%.

O assunto é tratado com sigilo pelas redes de supermercados, que enxergam nos programas de prevenção de perdas uma forma de recuperar suas margens de lucros.

Varejistas e especialistas em consumo estimam que essas margens correspondem hoje a metade dos 4% a 5% registrados há 15 anos.

“Os investimentos que já eram significativos em prevenção de perdas devem ser ampliados ainda mais com a acirrada concorrência no setor supermercadista”, diz Cláudio Felisoni, coordenador do Provar e do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e do Mercado de Consumo).

José do Egito Frota Lopes Filho, que comanda a Abad (associação dos atacadistas), tem a mesma avaliação. “Evitar o desperdício, prevenir perdas está diretamente relacionado a incremento de resultados. É uma área estratégica.”

Para Eder Ismael Motin, coordenador técnico do comitê de prevenção de perdas da Abras (associação nacional de supermercados), esses investimentos têm sido feitos especialmente em equipamentos e em novas tecnologias.

“O desafio é também não transformar esse investimento em custo maior do que a própria perda”, diz o executivo, que atua na rede Condor, com 35 lojas no Estado do Paraná.

Leia mais em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1290493-varejo-investe-em-prevencao-de-perdas-para-recuperar-os-lucros.shtml

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.