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Smartphone reduz uso de notebook

SmartphonesOs smartphones estão provocando um aumento do uso da internet no celular, uma queda no uso dos notebooks e ainda o esquecimento dos celulares tradicionais e simples. Essa é a conclusão de um estudo divulgado pelo laboratório de pesquisa da Ericsson que analisa o comportamento dos usuários de iPhone e Android nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e no Brasil.

Segundo a pesquisa, o mercado de smartphones no mundo cresceu por volta de 75% em 2010 em comparação ao ano anterior. No Brasil, esse aumento foi de 128%.

Cerca de 65% dos entrevistados afirmaram que carregam o smartphone para todos os lugares, a qualquer momento do dia. Em relação a tablets, esse número cai para 27%; netbooks e laptops representam 25% e 19%, respectivamente.

Entre os consumidores coreanos e dos EUA, a “novidade” do smartphone causa um fenômeno que beira a futilidade, mas simboliza uma realidade social: 32% dos entrevistados confessaram usar o último modelo de smartphone para causar boa impressão. Desses 28% diziam ser importante para eles ter um status social elevado e 23% considerava o design de um modelo um fator mais importante do que as suas funções.

Notebook é preferido em casa

O relatório aponta ainda para um cenário de uma possível substituição ou superposição entre smartphones e laptops, já que 45% dos usuários de smartphones afirmaram gastar menos tempo usando laptops e notebooks desde que adquiriram telefones.

Em ambientes como casa e trabalho, o cenário ainda é de preferência pelos laptops. Os entrevistados responderam questões apontando qual aparelho prefeririam usar em casa para atividades online. Para ler e-mail, por exemplo, 61% dos entrevistados preferem usar um laptop, enquanto 18% indicam seus smartphones. Para notícias e mensagens, 51% escolhem o laptop, e 20% os telefones. O quadro começa uma reversão quando a intenção é tirar alguma dúvida de forma rápida: 47% laptop; 27% smartphones.

No Brasil, 30% dos usuários afirmaram usar o smartphone várias vezes durante a semana para enviar e receber e-mails; 25% para pesquisar sobre produtos ou serviços rapidamente; 20% para aplicativos de mensagem instantânea, como o MSN Messenger; e 10% para assistir à TV ou assistir a filmes por streaming.

Demanda por internet

Para Jesper Rhode, diretor de inovação da Ericsson, a pesquisa mostra que, mais do que a maior utilização de smartphones, os números apontam para uma aumento de usuários de internet banda larga. Segundo ele, 34% dos usuários que possuem smartphones afirmaram ter aumentado o uso de internet “drasticamente”.

“As pessoas precisam mais de informações em relação ao local, no momento que ela demanda”, diz Rhode. O executivo pondera que no Brasil os custos para banda larga móvel “ainda estão muito elevados, principalmente quando comparados a Estados Unidos e Coreia”. Mas na outra ponta, vê-se uma tendência de reversão do atual quadro.

“O mercado brasileiro cresceu muito, mas ainda há um trabalho pela frente. Antes se dizia que 3G seria um serviço só para ricos. Hoje há uma demanda enorme para isso. Aqui no Brasil mesmo tem operadora cobrando 50 centavos por dia. Isso é muito atrativo”, opina o diretor da Ericsson.

A empresa prevê que até 2020 haverá no mundo cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados. Para Rhode, a internet banda larga estará presente em todo tipo de aparelho. “Desses 50 bilhões a gente aposta em conexão partindo de tudo: carros, impressoras, geladeiras, televisão. A gente fala de redes inteligentes”, diz.

Fonte: Murilo Roncolato, O Estado de S.Paulo

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.