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Sete bancos tiveram acesso ao Proer em 95

O governo criou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) em novembro de 1995 para socorrer os bancos em dificuldades, garantindo os recursos dos poupadores e depositantes e impedindo o alastramento da crise para todo o sistema bancário.

Com a estabilização da moeda, muitas instituições que dependiam de ganhos inflacionários passaram a enfrentar complicações para manter suas operações sadias. Para impedir que todo o sistema fosse contaminado, o BC interveio, injetando recursos públicos.

Nesse processo, muitos bancos faliram e tiveram a liquidação extrajudicial decretada pela autoridade monetária. Sete instituições privadas tiveram acesso às linhas de financiamento do programa – Nacional, Econômico, Bamerindus, Mercantil, Banorte, Pontual e Crefisul.

Em 2010, com a criação do “Refis das Autarquias”, surgiu a oportunidade mais concreta de acerto de contas dos bancos liquidados com o BC. Banorte e Mercantil de Pernambuco aderiram ao programa. Recentemente, Econômico também aceitou a proposta do BC e, dentro de 30 dias, a tendência é de que o Nacional faça o mesmo.

Um dos principais pontos de discordância entre Nacional, Econômico e BC era a impossibilidade de uso de créditos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) para abatimento da dívida, apesar de terem sido aceitos como garantia no Proer. O BC considera que esses créditos “não são líquidos, certos”. “Os créditos contra o FCVS não são instrumentos de dívida pública federal, não havendo possibilidade de recebê-los em pagamento, por ausência de previsão legal”, explica o procurador-geral do BC, Isaac Sidney. (ES)

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.