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Risco Operacional: Falha em equipamentos gerou apagão da Vivo

Chefe ao telefone

 Uma pane corrida em roteadores da rede móvel de dados da Vivo deixou milhares de clientes sem serviço em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul por quase uma hora (entre 12h15 e 13h30).

Os roteadores são equipamentos responsáveis pela conexão de smartphoes, tablets, computadores e outros dispositivos de acesso aos serviços (voz e internet) às centrais da operadora.

Folha apurou que o problema começou na central do Ibirapuera, bairro da zona sul, alastrando-se para outras centrais (pontos de conexão da rede).

Em 2008, uma falha em um roteador localizado em Sorocaba, a 100 km da capital paulista, provocou um apagão da rede de dados da operadora, que responde por cerca de 70% dos acessos à internet em todo o Estado. Os serviços só se normalizaram completamente após três dias.

Desta vez, o problema afetou não só as conexões de dados (internet) mas também as de voz. Isso devido à convergência tecnológica, que permite às operadoras prestar diversos serviços sobre IP (protocolo de internet).

Justamente por isso, é mais fácil identificar e isolar panes.

Segundo o presidente do grupo Telefônica, Antônio Carlos Valente, as equipes ainda estão buscando as razões que levaram o roteador às falhas. “Devemos ter um relatório detalhado nas próximas horas”, disse.

Ainda segundo Valente, clientes em São Paulo não conseguiram efetuar nem receber chamadas. Também não podiam navegar na internet. Nos demais Estados, pelo menos metade dos clientes pré-pagos tiveram problemas e houve falhas na rede fixa (prestada pela rede móvel).

“Os sistemas de recarga e de checagem de saldos também ficaram comprometidos”, disse Valente. “Essas redes estão gradualmente sendo recuperadas e, neste momento, pode haver ainda sobrecarga de informações nos pontos de conexão. Mas essa situação será resolvida rapidamente.”

INVESTIGAÇÃO

A reportagem apurou que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já investiga o caso. O pedido partiu do Superintendente de Serviços Privados, Bruno Ramos, para o escritório regional, em São Paulo.

As primeiras análises indicam que o problema pode ter sido gerado por falhas na atualização dos softwares (programas) instalados nos roteadores. Dali, a falha teria se alastrado por todos os pontos de conexão dessa rede até chegar ao Sul.

Valente informou que a companhia ainda está avaliando quantos clientes foram afetados.

Nas redes sociais, clientes reclamaram por não conseguirem completar ligações nem enviar torpedos. A reportagem tentou fazer ligações com celulares Vivo, mas não conseguiu até as 13h30. Por volta deste horário, novos testes foram feitos e não foi mais verificado o problema.

RANKING

Levantamento divulgado hoje mostra que as empresas de telefonia celular tomaram a dianteira em 2012 no ranking de atendimentos do Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), que congrega as informações de mais de 2 milhões de atendimentos dos Procons do país.

Em 2011, o líder do ranking havia sido o seguimento de cartões de crédito.

Durante o ano passado, o sistema recebeu 172.119 “demandas” sobre telefonia celular –ou 9,17% do total de atendimentos. Em segundo lugar, vieram os bancos comerciais, com 169.427 atendimentos (9,02%); companhias de cartão de crédito, com 154.501 (8,23%); telefonia fixa, com 125.403 (6,68%); e financeiras, com 97.032 (5,17%).

Leia mais em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1215792-falha-em-equipamentos-gerou-apagao-da-vivo.shtml

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.