PF deflagra 30ª fase da Lava Jato e mira propinas de R$ 40 milhões na Petrobrás
A Polícia Federal juntamente com a Receita Federal deflagrou nesta manhã a 30ª fase da Operação Lava Jato, chamada Operação Vício.
Os alvos dessa fase são as empresas fornecedoras de tubos para a estatal, Apolo Tubulares e Confab, incluindo alguns de seus executivos e sócios, um escritório de advocacia utilizado para o repasse de dinheiro, dois funcionários da Petrobras e operadores financeiros. A PF aponta que as empresas teriam pago R$ 40 milhões em propinas no Brasil e no exterior.
No total foram expedidos dois mandados de prisão preventiva contra os empresários Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique Macedo, sócios da construtora de fachada usada para repassar propinas, Credencial Construtora e Empreendimentos, nove mandados de condução coercitiva e 16 mandados de busca e apreensão. Aos investigados estão sendo atribuídos, dentre outros, crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As investigações identificaram que a Credencial foi utilizada para viabilizar o pagamento de propina a José Dirceu e seu irmão, além do ex-diretor Renato Duque, mediante a celebração de contratos ideologicamente falsos. Os fatos foram apontados inicialmente por delatores que também pagaram propina à Diretoria de Serviços da Petrobrás por meio da Credencial.
Nome. A referência ao termo Vício remete à sistemática prática de corrupção por determinados funcionários da estatal e agentes políticos. O termo ainda remete à ideia de que alguns setores do Estado precisam passar por um processo de desintoxicação do modo corrupto de contratar.
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