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Governo autoriza fazer câmbio em máquinas de autoatendimento

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira, medidas que simplificam as operações de câmbio de pequeno valor. A primeira delas autoriza o uso de terminais de autoatendimento para operações de câmbio manual, preservando a necessidade de identificação do cliente. O CMN estipulou o limite de US$ 3 mil por operação.

A segunda medida elimina a restrição quanto ao tipo de empresa que pode ser contratada como correspondente para executar operações de câmbio manual. Até agora, só empresas cadastradas no Ministério do Turismo como “prestadora de serviços turísticos” podiam atuar como correspondentes de câmbio autorizados a fazer operações acima de US$ 3 mil. Agora, qualquer empresa pode se cadastrar como correspondente para executar operações de câmbio manual.

As máquinas de autoatendimento não são as mesmas que as utilizadas para saques, segundo o secretário-executivo do Banco Central (BC), Geraldo Magela Siqueira. Ele explicou que esse tipo de máquina não existe hoje no Brasil, mas há mais de duas mil espalhadas pela Europa.

Os clientes vão continuar tendo que ser identificados. O secretário-executivo do BC disse que a instituição ainda vai soltar circular para regularizar o modo como isso deve ser feito, mas que provavelmente será pela inserção de um cartão internacional.

A autoridade monetária espera que as máquinas sejam instaladas em locais com grande concentração de turistas, como aeroportos. O BC não vai estipular o quanto os correspondentes de câmbio vão poder cobrar pelo serviço. Também não foram discriminadas as moedas que poderão ser trocadas, mas, de acordo com Siqueira, “na prática, os bancos só operam com moedas conversíveis, como euro, dólar e libra”.

Segundo o Banco Central,  além de simplificar, as medidas ainda proporcionam maior alternativa de acesso e maior capilaridade ao mercado de câmbio. Também possibilitam, sem abrir mão da segurança, a criação de rede compatível com centros turísticos dos mais variados portes.

A expectativa é de que isso amplie o atendimento aos turistas esperados nos eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos (Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016).

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marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.