Gestão de pessoas é fator crítico em processos de fusão e aquisição
As fusões e aquisições estão em ritmo acelerado no Brasil. Somente nos últimos dias já foram mais de 19 negócios fechados que movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Nas situações em que duas empresas se unem, um dos pontos críticos do processo é a gestão de pessoas. Se mal gerenciado, o “lado humano do M&A” – como costuma ser chamado pelos consultores de RH – pode gerar perdas de produtividade estimadas em até 30%.
A falta de um planejamento estratégico eficiente de como o processo de fusão ou aquisição será comunicado, tanto para os funcionários quanto para o público externo, é um dos principais fatores causadores da queda na produtividade. José Augusto Figueiredo, vice-presidente de operações da consultoria LHH/DBM para Brasil e América Latina, explica que se há baixa no rendimento da equipe, a retomada aos níveis pré-fusão pode demorar até seis meses. “É natural que as pessoas ‘puxem o freio de mão’ pelo estado de cautela que a situação causa”, diz Figueiredo.
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Apenas para citar alguns dos negócios anunciados esta semana, o BTG Pactual comprou a varejista Leader por R$ 1,07 bilhão, houve a fusão das companhias aéreas Azul e Trip, a Cosan, a Camil e a Gávea Participações se associaram criando uma nova empresa de alimentos de peso no país e a Diageo, maior fabricante mundial de uísque, pagou R$ 900 milhões para se tornar dona da marca de cachaça Ypióca.
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