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Gestão de Pessoas: Como ser um bom chefe para sua empresa

Empreendedor, gestor e chefe. Donos de pequenas empresas costumam ter que se dividir em vários para dar conta de tarefas cotidianas. Entre contas, clientes e mercadorias, boa parte dos empresários se esquece de cuidar bem da equipe. Para os especialistas, ser um bom chefe não exige muito, mas é preciso saber ouvir e estar disposto a pagar o que cada um merece.

Planejar bem a divisão de tarefas pode evitar a insatisfação e é tarefa do chefe. “Distribuir bem o trabalho é uma atividade de planejamento”, explica Francisco Ramirez, professor especialista em gestão de pessoas do Insper. Mais do que isso, ele deve ser um exemplo também. “O ser humano é muito sensível ao exemplo das pessoas acima dele. É preciso tomar muito cuidado com a forma como ele age”, sugere Gilberto Cavicchioli, professor do núcleo de gestão de pessoas da ESPM.

1. Distribua bem as tarefas

Não há remédio para trabalho chato ou desinteressante. O gestor deve pensar no que vai oferecer a quem trabalha com ele e isso precisa estar em sintonia com as pessoas. “Quando o trabalho é atraente, o empregado faz bem porque se sente bem. Saber considerar qual o melhor trabalho para cada pessoa da equipe e distribuir bem o trabalho é uma atividade de planejamento”, ressalta Ramirez.

2. Não misture amizade e trabalho

Em uma empresa pequena, normalmente não é bem definida a descrição das responsabilidades e todo mundo faz um pouco de tudo. “Como não há uma hierarquia rígida, amizade e autoridade se confundem. Um dos desafios é manter a autoridade e o coleguismo”, diz Cavicchioli. A sugestão é que o empreendedor sempre tenha “braços direitos” que possam suprir sua ausência e informar sobre as atividades. Mas, cuidado, confundir amizade com chefia é perigoso. “Não confunda o estreitamento da amizade com o poder de autoridade do dono”, ensina.

3. Dê feedback

Se a amizade excessiva ameaça a autoridade, por outro lado, ela é bastante benéfica na hora de se comunicar. “Ele tem possibilidade de diariamente ou semanalmente proporcionar o feedback”, diz o professor da ESPM.

Desenvolver a habilidade de dar e receber feedback com frequência é importante para ser um bom chefe. Só assim é possível saber como os funcionários enxergam o trabalho e o próprio negócio. Além disso, a informalidade – como não precisar marca hora ou reservar salas – facilita o entrosamento.

4. Tenha salários de mercado

Não adianta querer ser um bom chefe e fazer sua empresa um lugar legal para trabalhar se os salários estiverem fora da faixa de mercado. “O candidato sabe quanto vale e a empresa precisa saber quanto oferecer para ter possibilidades de remuneração atraentes”, diz Ramirez, sobre para atrair os melhores profissionais.

5. Cuide do clima

Também é tarefa do chefe ajudar a manter um clima agradável no ambiente de trabalho. “As pessoas são atraídas para uma empresa pelo conteúdo e pela remuneração, mas saem geralmente pelo ambiente. Mau chefe costuma ser motivo de saída do trabalho”, explica o professor do Insper. Por isso, o clima é um grande fator de motivação na empresa e o empreendedor pode manter as pessoas informadas para evitar fofocas e boatos que prejudicam o trabalho, por exemplo.

6. Crie oportunidades

Além de ambiente ruim, falta de oportunidade costuma afastar os bons funcionários. “Criar oportunidades é importante. Se não cria, perde porque as pessoas precisam crescer e vão buscar isso em outros lugares”, explica Ramirez. Para o professor da ESPM, o chefe empreendedor não pode deixar de ser um visionário. “Ele tem que mostrar visão de futuro e energia. Além de chefe, precisa de habilidades de liderança”, diz. Por isso, sirva de inspiração e provoque as pessoas a criarem e compartilharem.

Fonte: Priscila Zuini, de 

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.