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Empresas já precisam de aval prévio do Cade para novas fusões

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) voltou atrás e informou ontem que empresas que não assinaram acordos de fusão e aquisição até segunda-feira terão agora de aguardar a análise do conselho para concretizar o negócio.

A decisão visa “o maior grau de segurança jurídica possível”, disse o Cade.

Anteontem, entrou em vigor um novo modelo para a decisão sobre essas operações. As fusões serão efetivadas somente depois de julgadas pelo conselho, e não assim que o negócio for anunciado, como ocorria antes.

Como a lei anterior previa 15 dias úteis para que o conselho fosse informado, inicialmente o novo presidente do órgão, Vinícius Carvalho, disse que poderiam ser aceitos negócios notificados até 19 de junho, mesmo no caso de as empresas não terem ainda assinado documento.

Ontem, contudo, os conselheiros do Cade se reuniram para decidir uma regra de transição clara para o novo modelo, e o consenso foi que isso contrariaria a lei, que conta o prazo a partir da assinatura de algum acordo.

Com isso, só o que tiver sido fechado até segunda-feira será aceito pelos moldes da lei antiga. Essas operações terão de ser informadas ao Cade até o dia 19 de junho.

TSUNAMI DE FUSÕES

Os dias que antecederam à entrada em vigor da lei foram marcados pelo anúncio de várias fusões, com empresas correndo para fechar negócios ainda pelo modelo antigo. A intenção era poder concretizar logo seus negócios, já que agora o Cade tem 330 dias para julgar essas fusões.

Entre as operações que foram anunciadas nos últimos dias, está a compra da empresa de aviação Trip pela Azul, da rede varejista Leader pelo banco BTG Pactual e das Churrascarias Fogo de Chão pelo fundo norte-americano Thomas H. Lee Partners.

NOVOS CONSELHEIROS

A presidente Dilma Rousseff indicou ontem dois novos conselheiros para o Cade.

A advogada Ana de Oliveira Frazão foi indicada para o lugar de Olavo Chinaglia.

O economista Eduardo Pontual Ribeiro deverá substituir Carlos Ragazzo, que assumiu o cargo de superintendente-geral do órgão.

Os dois têm currículos que atendem às determinações de Dilma, que queria nomes vindos da academia ou de órgãos públicos, evitando profissionais da iniciativa privada.

Frazão é doutora em direito comercial pela PUC-SP e diretora de departamento na UnB. Doutor em Economia pela Universidade de Illinois (EUA), Ribeiro é subeconomista-chefe do Cade e professor da UFRJ.

Os dois terão de passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e ser aprovados pelo plenário da Casa.

Fonte: LORENNA RODRIGUES, Folha de S.Paulo

marcos

Professor, Embaixador e Comendador MSc. Marcos Assi, CCO, CRISC, ISFS – Sócio-Diretor da MASSI Consultoria e Treinamento Ltda – especializada em Governança Corporativa, Compliance, Gestão de Riscos, Controles Internos, Mapeamento de processos, Segurança da Informação e Auditoria Interna. Empresa especializada no atendimento de Cooperativas de Crédito e habilitado pelo SESCOOP no Brasil todo para consultoria e Treinamento. Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Perícia pela FECAP, Certified Compliance Officer – CCO pelo GAFM, Certified in Risk and Information Systems Control – CRISC pelo ISACA e Information Security Foundation – ISFS pelo EXIN.